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23/02/2010

.Calor. Minas 40º Os termômetros nas alturas não prejudicam apenas a vida nas grandes cidades. O crescimento do número de queimadas e incêndios florestais, que costuma acontecer entre abril e setembro, já acontece desde este mês fevereiro em Minas, por conta da pouca chuva e das altas temperaturas. Segundo o Corpo de Bombeiros de Minas, […]


.Calor.

Minas 40º

Os termômetros nas alturas não prejudicam apenas a vida nas grandes cidades. O crescimento do número de queimadas e incêndios florestais, que costuma acontecer entre abril e setembro, já acontece desde este mês fevereiro em Minas, por conta da pouca chuva e das altas temperaturas. Segundo o Corpo de Bombeiros de Minas, os incêndios geralmente começam fora das florestas, quando a população coloca fogo no lixo doméstico ou em terrenos, para limpar lotes. O tempo seco contribui para que ele se alastre de forma mais rápida e chegue a áreas preservadas, como aconteceu na Serra da Boa Esperança, sudoeste do estado, no início de fevereiro do mês. Foi necessária a mobilização de 50 pessoas para apagar o incêndio, tarefa que levou dias para ser concluída. Fonte: G1

 

.São Francisco.

Fim da linha

Já ouviu falar de um rio chamado Salitre, que fica no norte da Bahia e é afluente do São Francisco? Existe, só que ele está morto. O que causou sua destruição foi uma soma de ações indevidas: 35 barramentos em seu pequeno curso de 333,24 Km, captação de suas águas para irrigação, sem controle adequado, mineração em seu leito e em Área de Preservação Permanente, lançamentos de efluentes domésticos sem tratamento e impermeabilização do leito por resíduos de mármore. As cidades da Bacia desse rio sofrem com a falta d’água. Umas são abastecidas com água “tratada” por dessalinizadores, outras pelo “carro pipa”. O Comitê de Bacia e o Instituto de Gestão das Águas e Clima da Bahia contrataram, nesse mês, uma Consultoria de Elaboração do Plano de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Salitre. Não se sabe se a contratação dessa consultoria vai resolver os problemas da região, mas esse caso sinaliza a necessidade de impedir que as barragens, a transposição e outras ações indevidas matem também o Velho Chico. Fonte: Portal Ecodebate

 

.Reciclagem.

De valores também

Falta de incentivo e estrutura, condições precárias de segurança e saúde, longas jornadas de trabalho. Esses são alguns dos problemas que os catadores de materiais recicláveis enfrentam. Uma avaliação feita por uma bióloga da Fundação Oswaldo Cruz, Jandira de Araújo, em Pernambuco, diagnosticou a rotina desses trabalhadores. Segundo o estudo, os catadores não são reconhecidos e a invisibilidade pública a que são submetidos afeta a sua auto-estima e estimula o descuido com a própria saúde. A situação poderia ser amenizada se as prefeituras incentivassem a coleta seletiva e a sociedade participasse mais ativamente. Nesse caso, os catadores teriam mais atenção e melhor estrutura para desempenhar o seu trabalho. Se houvesse o descarte correto do lixo, com a separação do material, o produto revendido pelos catadores ficaria mais valorizado. E não para por aí. “As prefeituras economizariam com o transporte do lixo que sobraria, e a condição ambiental também teria ganhos, porque haveria redução dos casos de leptospirose, em função da proliferação dos roedores, e das enchentes, com o entupimento das galerias” afirma Jandira. Fonte: Ambiente Brasil

 

.Cana-de-açúcar.

Nem tão doce assim

De 2008 a 2009, a produção de cana-de-açúcar no Brasil cresceu. Cresceram também os problemas socioambientais decorrentes dela. Isso é o que revela um relatório do Centro de Monitoramento de Agrocombustíveis (CMA) da ONG Repórter Brasil, divulgado na última sexta-feira, dia 19. Segundo o CMA, houve aumento de violações trabalhistas, denúncias de escravidão, degradação ambiental e desrespeito aos direitos das populações indígenas. O relatório aponta para a fragilidade do Cerrado, um dos biomas mais ameaçados com o plantio de cana. Além disso, atesta a permanência de práticas ilegais de queimada em algumas áreas do território brasileiro. Fonte: Portal Ecodebate

 

.Combustível.

Direto do café da manhã

O que uma pilha de jornais velhos tem a ver com casca de laranja? Todos estiveram na mesa do café da manhã? Não só isso. O cientista da Universidade Central da Flórida (EUA), Henry Daniell, descobriu que ambos podem ser utilizados na produção de etanol. Eles serviriam de matéria-prima para um combustível que, além de mais limpo que o produzido a partir do milho, não comprometeria a produção de alimentos nem causaria alta nos preços dos mesmos. De acordo com o pesquisador, seria possível produzir, a partir das cascas de laranja, 200 milhões de galões de etanol a cada ano na Flórida. Segundo o estudo publicado no “Plant Biotechnology Journal”, o álcool produzido a partir desses materiais produziria menos gases estufa que a gasolina. Fonte: FolhaOnline

 

.Aquecimento global I.

Verão ou inverno?

O tempo esfriou no norte, mas a discussão continua quente. O inverno nos EUA esse ano foi rigoroso e os céticos estão usando a nevasca recorde como argumento contrário aos alertas das mudanças climáticas e do aquecimento global. Ninguém entra em consenso. Apesar da maioria dos climatologistas afirmar que as tempestades são consistentes com as previsões de que um planeta mais quente produzirá eventos extremos mais frequentes e intensos, alguns cientistas dizem que as nevascas no Nordeste dos EUA ou a ausência delas no Canadá não provam o aquecimento ou resfriamento. O especialista em mudança climática, Joseph Romm, afirma que “os ideólogos no Senado [dos EUA] ficam forçando informações anticientíficas de que grandes nevascas são evidências contra o aquecimento”. Já os climatologistas dizem que nenhum episódio meteorológico extremo pode ser atribuído a tendências climáticas globais, mas afirmam que tais eventos ficarão mais frequentes à medida que as temperaturas globais subam e que o ar carregue mais umidade. O debate continua. Fonte: FolhaOnline

 

 .Aquecimento global II.

Dinheiro para o clima

US$ 30 bilhões foi a ajuda prometida aos países em desenvolvimento na Conferência de Copenhague, que aconteceu em dezembro. E parece que esse dinheiro vai sair sim. A previsão do chefe do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Unep), Achim Steiner, é para daqui três meses. Durante a Conferência não firmaram nenhum acordo concreto, mas essa ajuda financeira foi prometida. A

quantia, doada pelos países desenvolvidos, seria utilizada para que os países mais pobres se adaptassem às mudanças climáticas. Entretanto, não ficou claro em Copenhague como esse dinheiro será disponibilizado. Steiner afirma que os países estão trabalhando intensamente para definir o mecanismo que será utilizado para os empréstimos. Ele acredita que resolver isso rapidamente ajudará a resolver a desconfiança que os países em desenvolvimento têm com relação à ajuda. Fonte: FolhaOnline

 

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