13/06/2016
O sonho de ter uma sede própria e a vontade de seguir conscientizando as pessoas a cerca do meio ambiente, fizeram com que esse importante movimento recebesse um local para sediar seus encontros.
A certeza de ter encontrado um local para a comunidade discutir o Onça e o meio ambiente e que o trabalho continua em prol do coletivo marcou a entrega e assinatura do termo de concessão da ‘Casa Comum’ nome dado ao local que abrigará o Comupra. O local onde será a sede do movimento, segundo informações, é um local histórico, lá seria a Fazenda Capitão Eduardo, e é também onde fica a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Onça.
“Cada passo para nós é um avanço. E essa casa é da comunidade. Queremos que o local seja um centro de referência do Onça em trabalhos de educação ambiental, lazer e cultura, além de um ponto de eventos e sede do Comupra”, disse o coordenador do Comupra, Edmar Martins Cabral.
Para o coordenador do Subcomitê Onça, Márcio Lima, a casa será um ambiente para formar pessoas. “Esse será um ambiente para ocuparmos com muita propriedade. Aqui teremos que conscientizar as pessoas e fazer novas propostas para toda a bacia do Velhas. Conscientizando e mobilizando as escolas e as pessoas conseguiremos fazer com que todos conheçam nossa realidade para podermos mudá-la”, afirmou.
Várias Ongs e instituições parceiras como o Manuelzão, participaram do vento expondo trabalhos de material reciclado, mural interativo, exposição e fotos do Ribeirão do Onça, maquete da Bacia do rio das Velhas, entre outras atrações. Também foram apresentados números musicais e artísticos, teatro, dança e coral.
De acordo com o coordenador do Projeto Manuelzão, Marcus Vinícius Polignano, a sede do Comupra é um antigo sonho da comunidade. “Sempre estamos acalentando um sonho. E sonho é feito de esforço e trabalho. Insistentemente a comunidade vinha sonhando com este local e hoje ele é uma realidade que todos recebem com muito carinho”, disse ao destacar que ainda há muito o que avançar. “O trabalho continua e temos muito ainda por fazer. O poder público deve satisfação à comunidade e ela continuará cobrando políticas públicas que beneficiem o meio ambiente”.
A presidente da Copasa, Simara Meireles, esteve presente e também assinou o termo de concessão. Para ela, a entrega da casa é um marco. “Essa é uma casa comum, que temos que saber cuidar para que os resultados sejam efetivados. Esse é um espaço para ouvir e debater para que as soluções possam ser encaminhadas no coletivo. Temos que fazer dessa oportunidade um crescimento em prol do coletivo. Hoje é só o começo de um sonho”.