Corte na Educação é ameaça ao desenvolvimentoProjeto Manuelzão

Corte na Educação é ameaça ao desenvolvimento

06/05/2019

O próximo passo pode ser a queima de livros em praça pública

Na última terça-feira (30), o Ministério da Educação anunciou um corte de 30% na verba das instituições de ensino federais. Perguntamos-nos se o próximo passo do governo será a queima de livros em praça pública, como mostra esta imagem: um registro da Alemanha, em 1933.

A universidade significa produção de conhecimento de um país, assim como a formação de milhares de profissionais. Essa redução nos recursos dessas instituições, que já é limitado, significa colocar em risco o conhecimento científico e tecnológico do Brasil, e nenhuma nação se desenvolve sem esses alicerces.

 

Impactos na UFMG

No comunicado oficial da Universidade Federal de Minas Gerais, que pode ser lido aqui, a instituição reitera que o corte de gastos é motivo de preocupação.

“O bloqueio de 30% dos recursos impossibilitará que a UFMG honre pagamentos de serviços básicos de manutenção, tais como água, luz, bem como adquirir insumos e suprimentos essenciais para laboratórios e salas de aula, trazendo graves prejuízos à formação dos estudantes e às atividades de ensino, pesquisa e extensão.”

Com quase 50 mil alunos em sua comunidade acadêmica, a UFMG oferece 77 cursos presenciais e mais de 700 grupos de pesquisa. Você pode conhecer mais sobre a universidade aqui.

Impactos no País

Uma rede de instituições que inclui mais de 60 universidades e quase 40 institutos em todos os estados do Brasil é colocada em risco com a medida do governo federal.

O reitor do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), Jadir Pela, anunciou que a instituição só terá orçamentos para custear as despesas da instituição até setembro deste ano.

Com 22 campi, o Ifes atende atualmente 35.664 estudantes no Espírito Santo, em cursos de qualificação de trabalhadores, em nível técnico e superior (graduação e pós-graduação), além de formação de professores.

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