28/03/2019
Moradores de Itatiaiuçu, Barão de Cocais, Macacos, Nova Lima, Ouro Preto e Rio Preto, ao ouvirem o soar das sirenes, temem que suas histórias de vida sejam apagadas pelo derramamento de mais um tsunami de rejeitos.
Mais de mil pessoas já foram exiladas de seus territórios pelo terrorismo imposto pelas mineradoras. Se antes as empresas garantiam a segurança de suas barragens de rejeito de minério, agora elas impõe medo aos moradores vizinhos às barragens sob risco de rompimento.
Nos solidarizamos com os moradores de Itatiaiuçu, Barão de Cocais, Macacos, Nova Lima, Ouro Preto e Rio Preto, que ao ouvirem o soar das sirenes, temem que suas histórias de vida sejam apagadas pelo derramamento de mais um tsunami de rejeitos.
*Fonte: Defesa Civil MG
Até janeiro deste ano, antes do rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho, órgãos públicos e mineradoras garantiam a estabilidade das barragens de rejeitos em Minas Gerais. Porém, depois do rompimento que pôs fim a centenas de vidas, instaurou-se uma grande preocupação com as barragens da noite para o dia: várias delas estão sendo classificadas em situação de risco.
Não houve nenhuma mudança significativa no cenário, como grandes chuvas ou abalos sísmicos. O que mudou foi a postura de empresas, que não se arriscam mais ao assinar laudos de estabilidade para essas estruturas. O resultado é um terror generalizado entre aqueles que moram perto dessas barragens ou dependem de cursos d´água que estão próximos a elas.
Confira a matéria “O Terrorismo das Barragens”, completa, na Revista Manuelzão 84.