Manutenção do Brasil no Acordo de Paris: um ganho ambiental ou uma garantia para o agronegócio?

16/01/2019

O Projeto Manuelzão acredita ser significativa a manutenção do Brasil no Acordo de Paris, conforme indicou o Ministro do Meio Ambiente nesta semana. O pacto internacional tem o intuito de fortalecer as ações de resposta às mudanças climáticas causadas pelos gases do efeito estufa, e lidar com os impactos decorrentes dessas mudanças, o que entendemos como uma meta global para o meio ambiente.

O Projeto Manuelzão acredita ser significativa a manutenção do Brasil no Acordo de Paris, conforme indicou o Ministro do Meio Ambiente nesta semana. O pacto internacional tem o intuito de fortalecer as ações de resposta às mudanças climáticas causadas pelos gases do efeito estufa, e lidar com os impactos decorrentes dessas mudanças, o que entendemos como uma meta global para o meio ambiente.

Dentro da proposta da redução de emissão de gases que provocam o aumento da temperatura média global, o país ratificou, em 2016, após aprovação do Congresso Nacional, as suas Contribuições Nacionalmente Determinadas. Esse documento é um compromisso do Estado com a luta do movimento em prol da preservação ambiental e com outras nações signatárias, em busca de estabelecer soluções sustentáveis para conter as mudanças climáticas mundiais.

Não temos a ingenuidade de pensar que por trás desta mudança de posição política está a preocupação ambiental global. A saída do Acordo de Paris seria muito mal vista pelos outros países signatários, especialmente os europeus, o que com certeza traria prejuízos ao agronegócio brasileiro.

Quais são Contribuições Nacionalmente Determinadas do Brasil no Acordo de Paris?

De acordo com o site do Ministério do Meio Ambiente, “A NDC do Brasil comprometeu-se a reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 37% abaixo dos níveis de 2005, em 2025, com uma contribuição indicativa subsequente de reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 43% abaixo dos níveis de 2005, em 2030. Para isso, o país se comprometeu a aumentar a participação de bioenergia sustentável na sua matriz energética para aproximadamente 18% até 2030, restaurar e reflorestar 12 milhões de hectares de florestas, bem como alcançar uma participação estimada de 45% de energias renováveis na composição da matriz energética em 2030”.

É importante ressaltar que os compromissos foram assumidos pelo Estado brasileiro de forma autônoma e independente. Por isso, cabe à sociedade cobrar o cumprimento das metas estabelecidas para este acordo que afeta a vida em todo o planeta e determina a qualidade de vida das futuras gerações.

Você pode saber mais sobre o compromisso do país com o Acordo de Paris aqui.

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