Projeto Manuelzão é destacado em artigo de Carta Capital como iniciativa de debate dos direitos dos atingidos - Projeto ManuelzãoProjeto Manuelzão

Projeto Manuelzão é destacado em artigo de Carta Capital como iniciativa de debate dos direitos dos atingidos

08/07/2019

Iniciativas da sociedade civil se organizam para denunciar crimes ambientais

O jornalista Eduardo Amorim, em artigo no último dia 05 de julho, fez um levantamento de ações desenvolvidas pela sociedade civil para debater os crimes cometidos por mineradoras no país. A edição 84 da Revista Manuelzão, o Gabinete de Crise – Sociedade Civil e a revista Chico estão entre os projetos citados.

 

Confira:

Pesquisadores, comunicadores e população atingida busca quebrar bloqueio e denunciar violações de direitos ocasionadas por megaprojetos

Os megaempreendimentos, mesmo os mais perigosos como uma usina nuclear, ainda são disputados por empresas e diversos gestores públicos em todo o Brasil. Depois de dois grandes desastres, como os crimes da mineradora Vale, que aconteceram na bacia dos Rios Doce e Paraopeba (afluente do São Francisco), fica evidente que é preciso começar a repensar o real valor de algumas dessas obras na economia, na saúde e na vida das pessoas.

“No rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão, de responsabilidade da mineradora Vale, em 25 de janeiro de 2019, identificamos mais um caso em meio à epidemia de crimes sociais e ambientais, cuja causa é sempre a mesma: a busca pela maximização dos lucros e a subestimação de riscos. Este paradigma levou à tomada de decisões equivocadas, negligentes e irresponsáveis”, diz trecho do editorial da Revista Manuelzão 84, uma das iniciativas da sociedade civil que vem buscando debater e aprofundar a situação das barragens em Minas Gerais, desde muito antes dos crimes de Mariana e Brumadinho.

Mais um rastro de mortes humanas e ambientais pode acontecer em Barão de Cocais (MG), mas a Vale, o Estado, a mídia comercial e os próprios órgãos públicos de defesa dos cidadãos utilizam informações de interesse privado como se fossem dados oficiais e de interesse público, conforme destacado nesse blog dentro do site de CartaCapital.

Ainda é preciso muito trabalho para mostrar todo o dano causado em Minas Gerais e em todo o Brasil pelas barragens e especialmente para conseguir efetivar políticas que diminuam os riscos de novos acidentes. Afinal, só em Brumadinho, foram perdidas 246 vidas humanas – pelo menos 33 pessoas ainda estão desaparecidas e talvez um número ainda maior de vítimas não registradas.

Diversas barragens ainda causam risco, então, é preciso dizer que os trabalhos estão só no início apesar de a mobilização promovida pelo Gabinete de Crise – Sociedade Civil ter começado a impactar a Assembleia Legislativa de Minas Gerais, que aprovou uma nova lei sobre segurança de barragens no Estado. Mas é importante perceber também como esses crimes têm uma lógica perversa de silenciamento que se repete. Segundo essa lógica, os efeitos sob as comunidades mais distantes territorialmente da tragédia e aqueles que levam maior tempo de impacto são ainda mais invisibilizados e silenciados.

Confira o artigo completo clicando aqui.

(Imagem: Intervozes/Carta Capital)

 

 

 

 

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