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Núcleo Engenho Nogueira

12/08/2018

A Bacia

O córrego Engenho Nogueira forma-se após a união de três afluentes: Antônio Henrique Alves, Prentice Coelho e Cascatinha. Estes nascem na região compreendida entre o Alto dos Caiçaras e Jardim Montanhês, regional noroeste. O Córrego Engenho Nogueira deságua no ribeirão Pampulha, após a lagoa, integrando assim a Bacia do Ribeirão Onça e conseqüentemente do Rio das Velhas. 

Situada nas regionais Noroeste e Pampulha de Belo Horizonte a bacia do Engenho Nogueira abrange vários bairros: Aeroporto, Alto dos Caiçaras, Cachoeirinha, Caiçara Adelaide, Caiçaras, Dona Clara, Engenho Nogueira, Ermelinda, Jaraguá, Indaiá, Jardim Alvorada, Jardim Montanhês, Liberdade, Nova Cachoeirinha, Pampulha, Santa Rosa, São Francisco, São José, São Luiz, Sumaré, UFMG Campus, Unidade do M. Exército. A bacia apresenta alta densidade demográfica, com muitas empresas, e grandes áreas comerciais instaladas, o que favorece a poluição e a degradação do córrego devido ao lançamento de esgoto industrial e doméstico em suas águas, disposição inadequada de lixo, assim como ocupação desordenada.

O Núcleo

 Em 2004 o Núcleo Engenho Nogueira foi instituído como uma condi­cionante da construção de dois prédios no Campus Pampulha da UFMG. Apesar de sua principal área de abrangência ser a porção média da Bacia do Engenho Nogueira composta principalmente por empresas, campus da UFMG, Coltec e área militar, muitas de suas ações tem grande repercussão, pois ocorrem em parceria com os outros Núcleos da bacia: Núcleo Integrado Cascatinha e Núcleo Brejinho. O Núcleo Engenho Nogueira tem uma atuação intensa junto principalmente aos usuários. Possui um cadastro de empresas localizadas na região e realiza visitas técnicas e reuniões itinerantes com intuito de envolver ao máximo a comunidade e empresas locais. O objetivo do Núcleo é contribuir para a revitalização da bacia buscando soluções para os problemas de meio ambiente e saúde da região, através do desenvolvimento de projetos de educação ambiental, de parcerias entre os diversos setores da sociedade, e mobilização política e social.  Com muita luta iniciou um projeto de revitalização de matas ciliares ao longo do córrego Engenho Nogueira e pretende expandir cada vez mais o plantio de árvores nativas em áreas ainda em leito natural presentes na bacia.

Ações realizadas

• Recomposição de mata ciliar em trechos do córrego Engenho Nogueira; 
• Oficinas de educação ambiental;  
• Fiscalização de obras do Drenubs; 
• Miniexpedições pela bacia com empresas e alunos de escolas da região;  
• Visitas Técnicas para reconhecimento da bacia e levantamento dos seus principais potenciais e problemas;  
• Participação em eventos ambientais como o FestiVelhas, Expedições do Projeto Manuelzão, Seminário Internacional de Revitalização de Rios;  
• Participação no Subcomitê de Bacia Hidrográfica do Ribeirão Onça; 
• Organização do Programa Pampulha Viva; 
• Mobilização para e participação dos Cursos: Bacia Hidrográfica como Instrumento Pedagógico e Mapeamento Participativo (Projeto Manuelzão/ MEC).

 

Desafios

• Mobilizar a comunidade, empresas e poder público em prol do fim do assoreamento de córregos, lançamento clandestino de esgoto, disposição inadequada de lixo;
• Expandir a disseminação de informações sobre a bacia, potenciais e problemas desta visando à maior participação da comunidade (empresas, moradores e comunidade acadêmica – UFMG) na luta por melhorias locais;
• Continuidade do projeto de revitalização de matas ciliares ao longo do córrego Engenho Nogueira e seus afluentes que se encontram em leito natural;
• Envolvimento maior de empresas e comunidade em ações contínuas de mobilização, conscientização e revitalização da bacia.