Núcleo Santinha

12/08/2018

A Bacia O Córrego do Angu deságua no Ribeirão da Onça, região Norte de Belo Horizonte. Sua área abrange os bairros Ribeiro de Abreu, Casas Populares, Monte Azul, Novo Lajedo, além do Quilombo Mangueiras. Possui uma extensão de 3.300m, cercada de áreas verdes preservadas sendo uma delas a região chamada Mata dos Werneck. Esta apresenta […]

A Bacia

O Córrego do Angu deságua no Ribeirão da Onça, região Norte de Belo Horizonte. Sua área abrange os bairros Ribeiro de Abreu, Casas Populares, Monte Azul, Novo Lajedo, além do Quilombo Mangueiras. Possui uma extensão de 3.300m, cercada de áreas verdes preservadas sendo uma delas a região chamada Mata dos Werneck. Esta apresenta significativa biodiversidade com presença de fragmentos dos biomas Mata Atlântica e Cerrado ainda preservados, e por isso, considerada a última área verde desocupada de Belo Horizonte. Atualmente há uma grande discussão entorno deste local devido à proposta da Prefeitura em implantar a Operação Urbana Isidoro que tem intuito promover a ocupação ordenada da região, com preservação de alguns fragmentos de mata. A maior característica da bacia é a presença de nascentes e matas ciliares preservadas, além da maioria dos córregos livres de esgotos e em leito natural.

O Núcleo

Logomarca do Núcleo

Em 2003, foi criado o Comitê do Angu, na Escola Municipal Desembargador Loreto Ribeiro de Abreu. Com o passar do tempo o nome mudou para Núcleo Santinha em homenagem a imagem de Nossa Senhora que abrigava a gruta parcialmente destruída com a construção da MG 20.  O Núcleo até hoje luta pela preservação da imagem além de desenvolver várias ações na comunidade em prol da melhoria e manutenção da qualidade ambiental e conseqüentemente de vida na bacia. Dentre ações realizadas pode-se citar passeatas, palestras em escolas, trilhas ecológicas, cursos de educação ambiental mirim e organização da 1ª Jornada da Saúde Ambiental da bacia. Dentre os colaboradores do Núcleo estão associações de bairro, a Igreja Nossa Senhora do Perpértuo Socorro, um grupo maçom, o Quilombo Mangueiras e o Movimento Deixem o Onça Beber Água Limpa. Apesar do exemplo de preservação presente na bacia, esta sofre com a pressão causada pela ocupação desordenada e o Núcleo teme a perda de área verde com a implantação da

Operação Urbana Isidoro.

Ações realizadas

Jornada da Saúde Ambiental. (Foto: Acervo Manuelzão)

  • Oficinas de educação ambiental, trilhas ecológicas e cursos de educação ambiental;
  • Conquista da interceptação de parte do esgoto que era eliminado no córrego
  • Elaboração da logomarca do Núcleo com auxilio das escolas;
  • Apoio à luta dos remanescentes do Quilombo Mangueiras
  • Discussão e participação do Núcleo junto ao DER Departamento de Estradas e Rodagens de Minas Gerais para a reconstrução da gruta da Santinha.
  • Solicitação para a construção da passarela na rodovia MG 20 próximo a escola Humberto de Almeida e Centro de Saúde MG 20
  • Manifesto pleiteando a preservação da Bacia Santinha como área de proteção ambiental.
  • Acompanhamento da duplicação da rodovia MG 20 quanto às áreas remanescentes.
  • Explicação técnica quanto ao trabalho do DER realizado na cascatinha do Córrego da Santinha.
  • Acompanhamento da discussão sobre o projeto urbanístico a ser realizado na Bacia do Isidoro.
  • Reuniões mensais fixas;

Desafios

  • Manter as áreas verdes, inclusive as que se encontram na área da Mata dos Werneck;
  • Mobilizar mais a comunidade em prol da bacia;
  • Conscientizar turistas quanto à importância da não deposição de lixo no córrego;
  • Eliminar poluição do córrego Poçinho Azul e contaminação das águas no Quilombo Mangueiras;
  • Conscientizar motoqueiros dos impactos causados por eles em trilhas clandestinas;
  • Informar e conscientizar a população e turistas com intuito de evitar queimadas;
  • Envolver mais as escolas na luta constante pela preservação da bacia.

A Bacia do córrego Santinha tem como área de abrangência parte da Regional Norte. Conheça o blog dessa Regional.

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