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17/11/2009

.Efluentes. Passou batido Lembra da nota sobre a Copasa publicada no Manuelzão Informa 174? Falando que nos dias de chuva o esgoto que chega à Estação de Tratamento do Arrudas, em Belo Horizonte, ia direto para o Ribeirão e que isso poderia estar associado às mortandades de peixes que acontecem no Rio das Velhas? Pois […]


.Efluentes.

Passou batido

Lembra da nota sobre a Copasa publicada no Manuelzão Informa 174? Falando que nos dias de chuva o esgoto que chega à Estação de Tratamento do Arrudas, em Belo Horizonte, ia direto para o Ribeirão e que isso poderia estar associado às mortandades de peixes que acontecem no Rio das Velhas? Pois é, não é bem assim. Na verdade, esse sistema de desviar o esgoto direto para o curso d’água, chamado bay pass, não acontece mais com freqüência. Em 2008, foram apenas duas ocorrências, ambas durante a época de seca. Em 2009 também foram duas, no mês de janeiro, durante as chuvas, mas por problemas operacionais. Devido à forte chuva de 31 de dezembro, o interceptor da margem direita do Arrudas se rompeu. Mas os casos não podem ser relacionados com a mortandade, que ocorreu apenas no mês de maio. Mas se o bay pass não é um problema, ele evidencia um outro: o destino das águas das chuvas de Belo Horizonte. Enquanto a Copasa é a responsável pela gestão dos efluentes, é de responsabilidade da Prefeitura o destino das águas das chuvas. Fonte: Projeto Manuelzão.

 

.Gestão Ambiental.

Assim caminha 

“Da abordagem ingênua à abordagem complexa da questão ambiental percorre-se um longo caminho. Ocorreu comigo. Mergulhado numa militância socialista, na qual a luta de classes era considerada o motor da história, aprendi que tudo o mais viria em consequência. As questões de gênero, raciais, religiosas, os direitos civis das minorias, a questão ambiental, todas seriam equacionadas e resolvidas a partir da realização suprema da libertação do proletariado por uma ditadura e de um programa economicista de crescimento. Assim caminharia a humanidade! E diante da realidade da opressão do imperialismo, de certa forma essa interpretação se legitimava”. Em artigo publicado originalmente no jornal Estado de Minas, o idealizador do Projeto Manuelzão, Apolo Heringer Lisboa, fala sobre a gestão ambiental, a mudança de postura, a importância dos recursos hídricos. Leia na íntegra no nosso site.

 

.Resíduos sólidos.

BH aterrada

O aterro sanitário às margens da BR-040, na Região Noroeste de Belo Horizonte, está com os dias contados. As atividades de aterragem seriam encerradas no fim deste ano, mas algumas medidas prolongaram a vida útil do aterro por mais dois meses,  até fevereiro de 2010. Para tornar isso possível, a prefeitura tomou algumas medidas, como a proibição, a partir de segunda-feira, 16, do descarte de terra e entulho no local.  Com isso, 1,2 mil toneladas desses resíduos produzidos diariamente em BH ficarão sem lugar para serem despejadas. Segundo o Luiz Gustavo Fortini, da Superintendência de Limpeza Urbana, o aterro receberá os resíduos das obras públicas em curso na capital e, no caso de obras particulares, os caçambeiros deverão se responsabilizar pelo destino final do lixo. “Pessoas do setor dizem que será preciso dobrar a frota de caminhões para fazer o serviço, mas resolver esse problema não é função da prefeitura. Por outro lado, se fizerem a triagem antes de levar o entulho para o nosso aterro, ficará mais barato, pois receberemos de graça para a reciclagem”, diz Fortini. Caso contrário, os resíduos deverão ser levados para um aterro licenciado. Mesmo após vencido o prazo, o aterro 040 não será totalmente inutilizado, continuará a fazer a aterragem de lixo hospitalar, além do transbordo dos resíduos domiciliares até o aterro de Macaúbas, em Sabará. Fonte: AMDA

 

 .Imposto.

Paga menos quem bebe menos

Você vai comprar um carro. Que tal um modelo 1.0? O motor é mais fraco, é verdade, mas o preço é bem mais em conta. Mas saiba que essa lógica pode mudar. O Ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge, quer acabar com esse benefício. O preço mais baixo dos carros “populares” é resultado de um incentivo tributário existente desde 1993. Atualmente, os automóveis 1.0 são tributados com Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de 7%, enquanto os modelos mais potentes podem chegar até a 25%. A idéia do ministro é transferir o benefício para carros de baixo consumo de combustível. De acordo com a proposta de Jorge, os automóveis mais econômicos pagariam um IPI menor. Tal medida, apelidada de “IPI verde”, já é adotada por alguns eletrodomésticos, como geladeiras e máquinas de lavar. Para o ministro, a potência do motor não deveria ser um critério para se pagar imposto maior ou menor. Jorge disse ainda que a modificação não seria feita agora, mas que o ministério e o Inmetro já estão trabalhando no projeto há pouco mais de dois anos. Fonte: Ambiente Brasil

 

.Energia.

De vento em polpa

O governo brasileiro adotou mais uma medida para reduzir a produção de CO2: o investimento na energia eolica. Além da meta de reduzir o desmatamento da Amazônia em 80%, o governo irá promover o primeiro leilão de energia eólica no Brasil, no dia 14 de dezembro. Serão escolhidos os melhores projetos de 441 empresas, de onze estados do País, com capacidade para fornecer 13,34 gigawatts. A energia produzida pelo movimento dos ventos polui menos, é renovável e pode ajudar no desenvolvimento tecnológico brasileiro. Atualmente, a energia eólica é pouco aproveitada no Brasil, que tem capacidade de geração de 143 gigawatts. Mas os parques eólicos operam só com 0,547 gigawatts, o suficiente para abastecer uma cidade com 300 mil residências. Fonte: G1

 

.Lixo eletrônico.                                           

Fora da tomada

Celulares velhos, computadores antigos e pilhas usadas ocupam o lixo cada vez mais. Segundo o Greenpeace, 5% da sujeira produzida no mundo é lixo eletrônico, volume igual ao de plástico despejado no meio ambiente. O lixo eletrônico cresce aproximadamente 5% ao ano, três vezes mais que a média de todo lixo produzido. O rastro de carbono deixado pela fabricação e utilização dos aparelhos eletrônicos também preocupa. Segundo a empresa Apple, 40% dos danos ambientais causados por seus produtos ocorrem durante a fabricação. Já a utilização desses aparelhos é responsável por mais de 50% do total da poluição. Em dezembro, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas debaterá essa questão na cidade de Copenhague, Dinamarca. Fonte: Ecodebate

 

.Reciclagem.

De todos os papéis

Uma fábrica instalada, extração de madeira na floresta, muita água e muita energia elétrica: é disso o que se precisa para fazer uma folha de papel. Mas e se essa folha for feita com material reciclável, como o papelão? Aí os impactos e os gastos diminuem consideravelmente. Um estudorealizado por pesquisadores da Universidade Metodista de Piracicaba mostra a importância de as indústrias utilizarem materiais recicláveis na composição de seus produtos. Segundo os autores, a reutilização de embalagens traz muitos benefícios, como a redução de custos, a melhoria da qualidade ambiental e da própria imagem da empresa. Mas essas vantagens esbarram em um obstáculo: nem sempre o fornecimento de matéria prima para as indústrias é estável. Os restos de papelão que poderiam virar papel não chegam a elas regularmente devido às dificuldades na coleta desse tipo de material. Essa oferta incerta acaba desmotivando o produtor a fabricar papéis reciclados.

 

.Rádio Manuelzão.

É chuva, não catástrofe!

Desastre natural? Nada disso! Quando as chuvas vêm e causam enchentes e inundações, um monte de gente põe a culpa Em São Pedro. Mas também, com tanto concreto e asfalto, a água não tem mesmo para onde ir. Ouça o programa de rádio dessa semana para entender porque as chuvas não são as culpadas pelos alagamentos.

 

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