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07/12/2009

.Gestão integrada. Dá pra juntar? Recursos hídricos, geologia, questão cultural. São muitas formas diferentes de se pensar uma mesma área. Muitas, e separadas. Buscando uma maneira de tornar a gestão de territórios menos fragmentada, aconteceu na Puc Minas o II Fórum da Rede Socioambiental Área de Proteção Ambiental da Região Metropolitana de BH (APA Sul), […]

.Gestão integrada.

Dá pra juntar?

Recursos hídricos, geologia, questão cultural. São muitas formas diferentes de se pensar uma mesma área. Muitas, e separadas. Buscando uma maneira de tornar a gestão de territórios menos fragmentada, aconteceu na Puc Minas o II Fórum da Rede Socioambiental Área de Proteção Ambiental da Região Metropolitana de BH (APA Sul), nos dias 2 e 3 de dezembro. Ver onde cada um pode contribuir e como integrar as ações é o primeiro passo para formular propostas. Foram apresentadas diversas formas de se integrar pensamentos. E compromissos foram firmados: uma das últimas tarefas do evento foi escrever uma carta contendo os princípios para a atuação da Rede Socioambiental APA Sul. Os remetentes foram as pessoas que integram a Rede. Os destinatários são eles próprios e todos que se interessem em saber o que a Rede faz. Ficou como um dos principais objetivos lutar pela preservação das riquezas naturais e pelo controle da exploração dos recursos. Confira a cobertura completa do evento.

 

.Mudanças Climáticas I.

De grão em grão

Praticamente não se fala em outra coisa a não ser na Conferência de Copenhague, que começou ontem, dia 07 de dezembro. E o governo brasileiro, aos poucos, vai divulgando medidas que serão apresentadas no encontro de mudanças climáticas. A última foi anunciada pelo ministro Carlos Minc no evento “Tô no clima”, no último domingo, dia 6, em São Paulo. A Lei do Fundo de Mudanças Climáticas foi aprovada pelo presidente Lula e contará com um orçamento de um bilhão ao ano para ações de redução dos impactos do aquecimento global. Esse recurso virá da indústria petroleira e corresponde a 10% do lucro do petróleo. Outras duas próximas medidas foram anunciadas: o Pacto da Carne Legal e Sustentável com a Associação Brasileira de Supermercados e a aprovação de projetos do Fundo Amazônia. Fonte: Portal G1

 

.Mudanças Climáticas II.

Tá esquentando

A temperatura aumenta, e não é apenas pela aproximação do começo da Conferência da ONU sobre mudanças climáticas, em Copenhague. Especialistas alertam para um aumento de 4 graus na temperatura média do planeta antes de 2100. Esse percentual acarretaria fenômenos como a redução da Amazônia, inundações na Ásia, incêndios na Austrália e o êxodo de milhões de pessoas, estimam. Outro estudo divulgado neste domingo pela revista especializada Nature Geoscience, faz a mesma projeção. Segundo o estudo, os computadores atualmente não permitem levar em consideração todos os fatores em longo prazo. Por isso se voltaram para o passado da Terra para obter mais informações. A equipe analisou as temperaturas e a concentração de CO2 há três milhões de anos. As temperaturas eram entre três e cinco graus mais altas que hoje, numa atmosfera que continha 400 ppm (partículas por milhão) de CO2, ou seja, mais que as 387 ppm atuais. Com o resultado que revela aumento maior que 2 graus com 400ppm, a meta deveria ser manter o nível de gás carbônico a aproximadamente 380 ppm, uma redução em relação ao nível atual, explica. Fonte: Folha de S. Paulo

 

.Cadastro.

Contando as torneiras

O cadastramento dos grandes usuários de água do estado não é novidade. Em conjunto com os comitês de bacia, há mais de dois anos o Instituto Mineiro de Gestão das águas tem feito campanhas para regularizar a outorga (autorização) para o uso da água e lançamento de efluentes (esgoto). Só que até o momento, dos cerca de 80 mil grandes usuários em potencial em Minas, só 8 mil estão com a situação regularizada. Na Bacia do Rio das Velhas, uma campanha de cadastramento segue até março do próximo ano. Nela também estão revistos os cadastros já regularizados, para complementação de dados. Para obter o cadastro, é necessário apresentar o cadastro jurídico da empresa, um histórico de consumo e a vazão da bomba, além da outorga, em caso de regularização. No Velhas, a empresa contratada para fazer o cadastro é a Irriplan e seu telefone de contato é o (31) 2552 1043.

 

.Preservação.

Passou de fase

Na última quinta-feira, dia 3, foi formalizada a continuidade do Projeto de Proteção da Mata Atlântica de Minas Gerais (Promata) com mais dinheiro e ações. O Promata é resultado de acordo da Cooperação Financeira Brasil-Alemanha. Na primeira etapa, o governo de Minas e o da Alemanha investiram 15 milhões de euros. O Promata deu suporte a ações do IEF e fomentou a recomposição de 30 mil hectares de Mata Atlântica junto a pequenos e médios proprietários rurais. Na segunda fase, serão investidos mais 15,8 milhões de euros entre 2009 e 2012 para a proteção do bioma, o que corresponde a 40,7 milhões de reais. Já a área de abrangência aumentará em 50%, indo da divisa de São Paulo até a Bahia. Além das obras de infra-estrutura de proteção, uma ação pioneira do Promata foi o incentivo financeiro dado a agricultores responsáveis por ações de recuperação da mata. Os trabalhos do Promata já beneficiaram 429 municípios do estado e a previsão é que atinjam 600 nos próximos anos. Fonte: Semad

 

.Automóveis.

Boletim verde

Teve gente que levou bomba na lição. E foi gente grande. O Ministério do Meio Ambiente (MMA) publicou uma lista avaliando os carros que circulam pelas ruas no Brasil. Nota verde. É assim que a avaliação está sendo chamada. Cada carro ganha até cinco estrelas – quanto mais estrelas tiver, menos poluidor ele é. São cerca de 400 modelos fabricados em 2009. Desses, 22 modelos – com motores flex – ganharam a pontuação máxima. Clique aqui para ver a lista completa. Para chegar até essa metodologia foi criado um grupo de trabalho do qual faziam parte representantes do Ibama, da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica) e da Petrobras. A Unica afirmou em um comunicado à imprensa que o novo sistema de avaliação emitido pelo MMA não estabelece um parâmetro correto entre as emissões de CO2 e dos outros gases. Segundo a entidade, isto prejudicaria o desempenho de veículos movidos a etanol. Fonte:Página 22

 

.Rádio.

Dengue

É… todo ano a gente fala disso. Mas não adianta – todo ano tem gente que pega. Pra coisa não ficar muito chata, ouvimos as pessoas nas ruas e é o povo quem conta como se prevenir da doença! Escuta aqui.

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