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18/01/2010

.Comportamento. (re)soluções Começo de ano sempre vem acompanhado de planos e resoluções de todo tipo, desde perder alguns quilinhos até ser ecologicamente responsável. Para ajudar nessa última tarefa, o portal Ecodesenvolvimento ampliou para sete a lista dos já conhecidos três R`s. Além de reduzir, reciclar ereutilizar, eles sugerem também que, em 2010, comecemos a repensar nossos hábitos, comprando apenas o […]


.Comportamento.

(re)soluções

Começo de ano sempre vem acompanhado de planos e resoluções de todo tipo, desde perder alguns quilinhos até ser ecologicamente responsável. Para ajudar nessa última tarefa, o portal Ecodesenvolvimento ampliou para sete a lista dos já conhecidos três R`s. Além de reduzirreciclar ereutilizar, eles sugerem também que, em 2010, comecemos a repensar nossos hábitos, comprando apenas o necessário – a idéia do “consumo sustentável”.  Dão a dica de praticar dizer “não” e recusar o que não interessa, como folhetos entregues no trânsito que vão direto para o lixo, ou pior, para o chão. Comprou e quebrou? Tente reparar antes de mandar para o lixo – uma ideia também economicamente viável. Por fim, aquele lixo orgânico que não dá para ser reutilizado pode ser reintegrado: podas de árvores, cascas de verduras e outros materiais podem ser utilizados como adubo. Fonte: Ecodesenvolvimento.org

 

.Enchentes.

Culpa de quem?

Sim, o regime de chuvas mudou. Mas, como não cansamos de repetir, a culpa de todas essas enchentes, como a que aconteceu na última sexta-feira, dia 15, e que trazem transtornos aos moradores de Belo Horizonte, não é só da natureza. E cada vez mais temos dados e estudos que mostram como a urbanização desordenada e impermeabilização do solo agravam a situação. Segundo o coordenador do Centro de Climatologia Minas Tempo, Ruibran dos Reis, antes da década de 1980 só houve dois casos de chuvas de 100 milímetros num intervalo de 24 horas na capital mineira. Só em 2009, houve oito chuvas de forte intensidade num curto período. Para piorar a situação, toda essa água não consegue infiltrar no solo, advinha para onde ela vai? Para casas e lojas. “A cidade mudou, cresceu muito e, à medida que cresce, fica mais impermeável. BH ainda tem uma situação peculiar, porque tem declividade muito elevada. As cheias são rápidas e, associadas à urbanização, levam à insuficiência dos canais”, explica o professor do Departamento de Engenharia Hidráulica e Recursos Hídricos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Márcio Baptista. Fonte: Portal Uai

 

.Gandarela.

Em debate

Na quinta e sexta passadas, dias 14 e 15, foram realizadas audiências públicas em Caeté e Raposos para discutir o empreendimento da Vale na Serra do Gandarela, a Mina Apolo. A mina de minério de ferro perpassa os municípios de Caeté, Raposos, Rio Acima e Santa Bárbara e tem o início das obras previsto para 2011. Com vida útil estimada em 17 anos, a mina pode começar a ser explorada em 2014. Mas o projeto ainda está em fase de estudo dos impactos ambientais, parte do processo de licenciamento ambiental que precede o período de implantação. Durante a audiência, a empresa mostrou os estudos feitos e, a partir desse diagnóstico, concluiu que o projeto é viável. Mas viável com relação a quê? Do ponto de vista ambiental? Social? Econômico? Não deixe de ler a cobertura completa no nosso site.

 

.Biocombustíveis.

Cabe todo mundo?

Biocombutíveis versus alimentos? Para alguns especialistas não é bem assim. De acordo com estudos de cientistas como Roberto Schaeffer, especialista em energia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, a expansão do cultivo de cana-de-açúcar para produção de etanol não ameaça as áreas de cultivo de alimentos. No Brasil, existem 200 milhões de hectares ocupados pelo pasto, 60 milhões pela agricultura e 5 milhões pela cana. E a verdadeira ameaça da cana pode ser aos pastos. O que também não quer dizer que o Brasil vem produzindo menos carne, já que os rebanhos têm aumentado. Com o avanço da biotecnologia, pode-se produzir mais etanol sem que seja preciso expandir as áreas de plantios. Mesmo porque, o preço das terras tem aumentado rapidamente em algumas regiões. Esse pode ser um sinal de que plantar está ficando caro, o que talvez eleve os preços dos alimentos. Até faz sentido, então, ficar preocupado por um problema que pode surgir, mas ele ainda não existe, afirma Schaeffer. Fonte: Folha online

 

.Política.

Onda Verde

O meio ambiente está na moda entre os políticos, que estão adotando a causa como uma nova forma de cair nas graças do eleitorado. Com a entrada da ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (PV-AC), na disputa presidencial, outros candidatos trataram de anunciar “propostas verdes” para não ficarem para trás. Dilma Rousseff (PT) esteve à frente da comitiva brasileira na Conferência de Mudanças Climáticas da Organização das Nações Unidas (COP 15). O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), não bobeou e, no mesmo evento, anunciou a proposta de reduzir, até 2020, em 20% a emissão dos gases estufa em São Paulo. Blairo Maggi (PR), governador do Mato Grosso e candidato ao Senado, conseguiu reverter o padrão de altos índices de desmatamento na região, sem perder a liderança na produção de soja em 2009, agradando a ambientalistas e ruralistas. Mas não basta se vestir de verde, em pouco tempo é possível perceber as propostas reais das meramente marqueteiras. Além do mais, mesmo que possa dar uma boa impressão, a questão ambiental ainda não é a decisiva na hora da escolha do voto do eleitor. Fonte: Correio Brasiliense

 

.Legislação Ambiental.

Novas regras?

Insatisfeita, a bancada ruralista tenta aprovar no Senado um projeto de lei que dá autonomia a estados e municípios para elaborar leis ambientais. A proposta de reformulação do atual código tramita há mais de dez anos no Congresso, mas foi retomada. A mudança tiraria também poderes do Ibama, o que permitiria desmatar áreas privadas. Outro ponto do projeto é a criação de comissões para resolver conflitos, retirando funções do Conselho Nacional do Meio Ambiente. Poderia flexibilizar também o decreto presidencial que fixou em 11 de dezembro o prazo final que obriga o setor rural a regularizar as áreas de reserva legal e de preservação permanente. Estima-se que das 5,17 milhões de propriedades do país, cerca de três milhões estariam sujeitas a sanções por devastação irregular. “Nós não resolvemos esse problema até agora porque tentamos resolver o problema dos dois lados: do ambientalista e produtor rural, mas esquecemos do lado mais importante, que é o interesse nacional e o interesse social”, afirmou o relator da comissão, Aldo Rebelo.  Na Câmara, a comissão que trata da revisão do Código Florestal, com maioria ruralista, tem até abril para votar um parecer sobre mudanças na legislação. Fonte: Folha de S. Paulo e Ecodebate

 

.Energia.

Radioativo

Até 2030, mais quatro usinas nucleares deverão ser construídas no Brasil. Duas delas poderão ser instaladas às margens do São Francisco. Das quatro, duas serão construídas na região Nordeste e as outras duas na Sudeste. No Nordeste, os estudos para a implantação das usinas estão mais adiantados: 20 locais da Bahia, Sergipe, Alagoas e Pernambuco já foram analisados. Vários critérios técnicos – e políticos, já que com as usinas vêm bilhões de reais em investimentos – serão usados na escolha das áreas. Segundo os estudos, as margens do São Francisco são consideradas boas opções devido à disponibilidade de água e a necessidade que o Nordeste tem de investimentos. Os diagnósticos serão levados ao presidente Lula e, segundo o ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, o governo federal deverá tomar uma decisão até março desse ano. Fonte: Ambiente Brasil

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