25/01/2010
.Saneamento Básico I. Pelo caminho certo O bairro Colonial, em Contagem, recebeu autoridades municipais e representantes da Copasa na última quinta, dia 21. Na ocasião, a prefeita da cidade, Marília Campos, anunciou aos moradores que dentro de 15 dias a Copasa começará a implantar redes de esgoto em alguns locais que ainda não têm esse […]
.Saneamento Básico I.
Pelo caminho certo
O bairro Colonial, em Contagem, recebeu autoridades municipais e representantes da Copasa na última quinta, dia 21. Na ocasião, a prefeita da cidade, Marília Campos, anunciou aos moradores que dentro de 15 dias a Copasa começará a implantar redes de esgoto em alguns locais que ainda não têm esse serviço. As obras atenderão os bairros Colonial, Praia, Santa Luzia, Chácaras Del Rey, Quintas Coloniais, Granja Vista Alegre e Jocum. Ao invés de ser lançado nos córregos, o esgoto desses sete bairros será encaminhado para a Estação de Tratamento do Onça, que inaugura, na próxima quarta, 27, o tratamento secundário. Além de colaborar para a melhoria da saúde da população, as intervenções são importantes para a preservação da Bacia de Vargem das Flores, um dos principais mananciais de água da Região Metropolitana de Belo Horizonte. No próprio bairro Colonial existem várias nascentes a serem preservadas. Fonte: Prefeitura de Contagem
.Saneamento Básico II.
Olha o Onça!
Dia 27, 11 horas, será inaugurado o tratamento secundário na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) do Onça. A ETE, que até então conta apenas com o tratamento primário, será capaz de tratar até 90% do esgoto que chega. O tratamento secundário, que consiste na implantação de um sistema de filtros biológicos e decantadores, faz com que a qualidade das águas dê um grande salto. Ainda não é o ideal, nem o suficiente para que se possa nadar, mas é um avanço. Apenas a implantação do tratamento terciário elevaria a qualidade da água ao ponto de se poder nadar sem riscos à saúde. Ou seja, falta um bocado ainda para que possamos alcançar a Meta 2010 – navegar, pescar e nadar no Rio das Velhas dentro da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Fonte: Projeto Manuelzão
.Saneamento Básico III.
Em tratamento
Em 2009, 12,5% mais mineiros contam com o acesso ao tratamento de esgotos domésticos, de acordo com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad). Atualmente, 5,5 milhões de pessoas são atendidas no Estado, o que corresponde a 33,5% da população urbana. O programa Minas Trata Esgoto prevê para 2010 o desenvolvimento do “Plano de incremento do índice de tratamento de esgoto na Bacia do Rio das Velhas” por meio de convênio com Fundação de Amparo a Pesquisa em Minas Gerais (Fapemig). Segundo a Semad, o plano “tem o objetivo de unir esforços” à Meta 2010 – navegar, pescar e nadar na Região Metropolitana de Belo Horizonte – e deve começar no primeiro semestre. “O documento irá apresentar o diagnóstico das águas da bacia, na área de abrangência do Projeto Estruturador Meta 2010, em relação ao nível de esgoto encontrado nos rios, além do prognóstico e um plano de ações”, explica o analista ambiental, Rodolfo Penido. Fonte: Semad
.Barragens de Rejeitos.
De olho
A Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam) publicou dia 20 de janeiro o Inventário Estadual de Barragens de 2009. O documento faz parte do Programa de Gestão de Barragens de Rejeitos e Resíduos. Desenvolvido pela Feam desde 2002, ele tem como objetivo reduzir o potencial de danos ambientais dessas estruturas. Segundo o inventário, o numero de barragens com garantia de estabilidade cresceu em Minas. Em, 2008, era 566, já em 2009 esse número subiu para 594. A quantidade de estruturas sem garantia de estabilidades também diminuiu: eram 62 em 2008 e em 2009, 59. Existem ainda 44 barragens que permanecem sem conclusão sobre estabilidade devido à falta de dados ou documentação e 23 ainda não apresentaram declaração sobre a condição de estabilidade. De acordo com a Feam, os responsáveis por barragens que não estejam enquadradas nos critérios de conformidade da Fundação são notificados e são solicitadas complementações àqueles que não apresentaram a documentação necessária para a conclusão de estabilidade. O inventário está disponível no site da Feam. Fonte: Semad.
.São Francisco.
Obras e mais obras
A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) deve começar em fevereiro a segunda etapa do Projeto de Manejo Integrado de Sub-bacias Hidrográficas. Haverá obras em 12 municípios mineiros que fazem parte de sub-bacias de afluentes do São Francisco. O projeto prevê a implantação de sistemas de manejo integrado dos recursos ambientais e utiliza a bacia hidrográfica como unidade de planejamento. As ações incluem educação ambiental para moradores da bacia; mobilização dos municípios (por meio de seminários com a participação das comunidades); e obras de recuperação ambiental, como barraginhas, terraceamentos e recomposição de matas ciliares e de topo. O projeto possui convênio com a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Paranaíba, a Codevasf. Ele está incluído no Programa de Revitalização do Rio São Francisco do Governo Federal, que inclui a transposição do Velho Chico. Fonte: Emater
.Mudanças Climáticas I.
Por partes
Já faz um mês que aconteceu em Copenhague a conferência sobre o clima. Lá, pouco progresso foi feito, produzindo apenas declaração política em vez de um acordo com peso legal. E de lá pra cá pouca coisa mudou. O chefe da convenção do clima da ONU, Yvo de Boer, disse na última quinta-feira que as negociações sobre o tema terão de seguir “em partes”. A idéia é restringir o numero de países que tomarão decisões, submetendo-as depois à aprovação dos demais. Segundo a ONU, a maioria dos governos está ignorando o prazo de 31 de janeiro, que tinha sido sugerido para a entrega de novas propostas de cortes de emissão. Na sexta-feira, o presidente da França, Nicolas Sarkozy, afirmou que o acordo deve ser guiado por um grupo de apenas 28 países. Seriam os que causam maior impacto e os mais impactados pelo aquecimento global. Fonte:Folha de S. Paulo
.Mudanças Climáticas II.
Ainda nisso…
O Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, participou, nos dias 23 e 24, das reuniões do Basic, grupo que reúne Brasil, África do Sul, Índia e China. Após uma Conferência do Clima (COP-15) sem grandes avanços, os países que lideraram o debate se propuseram a, de fato, ajudar os países em desenvolvimento a se adaptarem às mudanças climáticas. O Basic propõe uma cooperação com os países em desenvolvimento. Uma proposta de criação de um fundo de ajuda às nações em desenvolvimento, feita pelo Brasil, foi bem aceita pelos outros países do grupo. Os valores serão fechados pelos presidentes e primeiros ministros do Basic. O grupo também cobrou os US$ 10 bilhões prometidos pelos países ricos, para a adaptação e mitigação às mudanças climáticas dos países em desenvolvimento. Fonte: MMA