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01/02/2010

.Saneamento Básico.  Pode por pra funcionar! Foi inaugurada na última quarta-feira, 27, a segunda etapa da Estação de Tratamento de Esgoto do Ribeirão da Onça (ETE – Onça). A inauguração do tratamento secundário é motivo de comemoração. De 2006 – quando a estação foi construída – até o ano passado, a ETE fazia apenas o […]

.Saneamento Básico. 

Pode por pra funcionar!

Foi inaugurada na última quarta-feira, 27, a segunda etapa da Estação de Tratamento de Esgoto do Ribeirão da Onça (ETE – Onça). A inauguração do tratamento secundário é motivo de comemoração. De 2006 – quando a estação foi construída – até o ano passado, a ETE fazia apenas o tratamento primário, que retira menos de 70% da poluição presente no esgoto. Com a segunda etapa, essa porcentagem deve aumentar para 90%. Isso significa 40 toneladas de material poluente por dia deixados para trás. O tratamento secundário do Onça é um passo muito importante para a revitalização do Velhas, já que o Ribeirão é um dos seus grandes poluidores. Entretanto, essa segunda etapa não é suficiente para o alcance total da Meta 2010 – navegar, pescar e nadar na Região Metropolitana de BH. Para nadar, ainda é necessário que o tratamento terciário seja implantado. Enfim: ainda tem muito chão pela frente. Leia a cobertura completa do evento no nosso site.

 

.Dengue.

Café neles!

Mal começou o ano e a capital mineira já tem 208 casos confirmados de dengue. E olha que ainda nem estamos na época em que mais casos são registrados. Foram encontrados focos do mosquito em 4,2% das casas, mais do que quatro vezes a quantidade máxima recomendada pelo Ministério da Saúde. O hospital São Francisco de Assis, no bairro Concórdia, reservou 20 leitos para internação e 20 para observação, para pacientes com a doença encaminhados pelo SUS. Igarapé, na região metropolitana, também preocupa. Larvas do Aedes aegypt são encontradas em 4,3% das residências. Para prevenir, tudo vale. Pesquisas da Universidade Estadual de São Paulo descobriram que a cafeína do pó de café coado mata as larvas do mosquito entre 24 e 48 horas, e as que demoram um pouco mais para morrer não conseguem evoluir para a vida adulta. Então, a receita: para cada copo de água, quatro colheres de sopa de borra, que deve ser trocada a cada sete dias. Fonte: G1

 

. Alterações climáticas I.

Que aquecimento?

A polêmica em torno do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) já ganhou até apelido: climagate. Tudo começou em novembro passado, quando o governo da Índia contestou um parágrafo do relatório divulgado em fevereiro de 2007, que previa que o Himalaia, que tem 71 quilômetros de comprimento, estava derretendo num ritmo mais rápido do que as geleiras de outras partes do mundo e poderia desaparecer até 2035. “Este prognóstico é uma completa tolice”, diz John Shroder, geólogo e especialista em geleiras da Universidade do Nebraska, em Omaha. Pesquisando as geleiras há três décadas, John constatou que apesar de muitas delas estarem encolhendo, outras estão estáveis e algumas estão até mesmo crescendo. Na semana passada, o IPCC retirou a afirmação errônea e pediu desculpas pelo engano. Mas isso só fomentou as discussões e o surgimento de dúvidas. Será que o aquecimento global existe mesmo? Fonte: Der Spiegel

 

. Alterações climáticas II.

Contra-argumento

Uma matéria publicada no Estado de S.Paulo, na quarta-feira, 27, parece responder que sim. Um documento divulgado pelo serviço de monitoramento mundial de geleiras confirma que os glaciares em todo o planeta continuam a derreter em alta velocidade. E que muitos devem desaparecer até a metade deste século. Também na contra-mão da negação do aquecimento, em sua coluna de domingo, 24, na Folha de S.Paulo, o jornalista Marcelo Leite lembra que o erro admitido pelo IPCC se refere a apenas um parágrafo num trabalho de 938 páginas. Segundo o jornalista, os articulistas que fomentam a discussão omitem ou ignoram que apenas partes das regiões mais habitadas do hemisfério norte sofrem com o frio intenso. A região do Ártico está mais quente que o normal, conforme previram os relatórios do IPCC. Mas a polêmica continua, e notícias sobre enchentes e outras catástrofes provocadas por chuvas fora do comum convivem com a negação das observações científicas. Fonte: Observatório da Imprensa

 

.Amazônia.

Números em queda

 

Em outubro e novembro de 2009, foram registrados os menores índices de desmatamento da Amazônia dos últimos 21 anos. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o Inpe, que monitora a região desde 1988, já verifica diminuição no desmatamento há um ano e dez meses. Para o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, os novos números são positivos porque reafirmam uma tendência de queda significativa na degradação. O ministro vai apresentar oficialmente o relatório com os dados junto à Polícia Federal no próximo dia 2. Fonte: Portal Uai

 

 

.Lei ambiental.

Sem lenço, sem documento

A lei florestal hoje determina que o transporte de produtos de origem vegetal (como madeira, lenha e carvão) sem a documentação exigida por lei está sujeito à pena de detenção de seis meses a um ano e multa. Mas talvez isso mude em breve. O deputado Carlos Bezerra (PMDB-MT) considera inaceitável estabelecer sanções na esfera penal para uma irregularidade que ele considera “essencialmente administrativa”. Por isso propôs o Projeto de Lei nº 6.420/09, que restringe a punição à multa, alterando a Lei de Crimes Ambientais nº 9.605/98. O projeto será analisado pelas Comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; e de Constituição, Justiça e Cidadania. Depois, seguirá para o Plenário. Fonte:Amda

 

.Saneamento básico.

Luz solar também despolui!

Cerca de 29 pessoas morrem diariamente no Brasil por doenças decorrentes da má qualidade da água e dos esgotos não tratados. Pensando nesse e em outros problemas da poluição das águas, a Nanobrax, uma microempresa da Universidade Federal de Uberlândia, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais, desenvolveu um projeto de descontaminação de efluentes. O processo utiliza reatores e catalisadores que aproveitam a irradiação solar para degradar os poluentes. Ele possibilita o reuso do efluente tratado e também pode ser aplicado a efluentes que contêm compostos muito tóxicos ou aos não degradados por sistemas biológicos convencionais, como detergentes e corantes. Os fotorreatores usados podem complementar sistemas de tratamento biológico e reduzir os custos. O tratamento de efluentes pelo aproveitamento da energia solar já tem novas aplicações. Ele pode ser estendido aos sistemas de tratamento de água e esgoto. Um piloto desse projeto será instalado no semiárido de Sergipe. Fonte: Correio Braziliense

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