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08/02/2010

.Saneamento Básico. De: Sete Lagoas Para: Velhas Na última sexta-feira, dia 05, foi inaugurada em Sete Lagoas a mini Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) do Bairro Jardim Primavera. A ETE vai tratar o esgoto de 3.500 residências, o equivalente a 550 m³. Mas, tendo em vista o tamanho da cidade, isso é pouco, muito […]


.Saneamento Básico.

De: Sete Lagoas

Para: Velhas

Na última sexta-feira, dia 05, foi inaugurada em Sete Lagoas a mini Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) do Bairro Jardim Primavera. A ETE vai tratar o esgoto de 3.500 residências, o equivalente a 550 m³. Mas, tendo em vista o tamanho da cidade, isso é pouco, muito pouco. Sete Lagoas tem quase 220.000 habitantes. Imagine o tanto de esgoto que uma cidade desse tamanho produz. Mas o pior é para onde esses efluentes vão. Mais de 90% caem sem tratamento no Ribeirão Jequitibá. E dali, direto para o Velhas. Mesmo com o funcionamento dessa nova estação, a cidade ainda vai tratar muito pouco do total de efluentes que gera. Junto com as outras mini ETEs que já estão trabalhando, o município passa a tratar ao todo 8% do esgoto. Existe também o projeto de construção de uma ETE maior na região do Distrito de Areias. “Estamos aguardando a liberação de recursos da ordem de R$ 60 milhões. Assim que esta ETE for construída, estaremos garantindo o tratamento de 100% do esgoto da cidade”, afirma o consultor técnico do Serviço Autônomo de Água e Esgoto do município, Gilberto da Cunha. Tratar os efluentes de Sete Lagoas é essencial para o alcance da Meta 2010 – navegar, pescar e nadar no trecho do Velhas entre Itabirito e Jequitibá. Fonte: Hoje em dia

 

 .Efluentes.

Correndo solto

Rios e cidades movimentadas combinam? No Brasil, parece que não. Os rios brasileiros que passam por regiões metropolitanas estão cada vez mais “espremidos” pela urbanização. Na marginal Tietê, as pistas se ampliam enquanto o rio é escondido da paisagem. Não é preciso ir tão longe: o Boulevard Arrudas é um exemplo da mentalidade de que o rio precisa ser canalizado. Mas será? Para o mestre em Ciência Hídrica e coordenador do projeto “Rios Sustentáveis” nos Estados Unidos, Andy Warner, é possível fazer com que os cursos d’água voltem ao seu estado original e corram livremente pela cidade. Oito rios nos Estados Unidos já passam por esse processo de desurbanização. E não é só uma questão de preservação ambiental. Desurbanizar os rios é sinal de qualidade de vida, água limpa para a população e diminuição do risco de enchentes. Fonte: G1

 

.Resíduos I.

Nem tudo é festa

O carnaval já se aproxima e com ele vêm as toneladas de lixo que ficam espalhadas pelas ruas. O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) considera o carnaval uma festa economicamente deficitária, por contar com muito subsídio público, e ambientalmente insustentável, por gerar grande quantidade de lixo. As escolas de samba poderiam comprometer-se mais para resolver o problema do lixo, desde o planejamento até compra dos materiais. Mais de 80% de seus gastos são com alegorias, fantasias e infraestrutura que dificilmente são reaproveitados em outros anos. Mesmo encaminhando peças para a rede de ensino, após o desmonte, o desperdício de materiais reutilizáveis, como látex e isopor, é grande. Para a gerente da Área de Economia Criativa do Sebrae – Rio, Heliana Marinho, os recursos que os governos aplicam no evento poderiam ser substituídos por incentivos do setor privado, que é bastante beneficiado com a chegada dos turistas, e o lixo gerado deveria ser reaproveitado. Fonte: Portal Ecodebate

 

.Fiscalização Ambiental.

De olho

Foi divulgado na última quinta-feira dez operações de fiscalização ambiental integrada que devem ocorrer em Minas entre março e novembro deste ano. As ações serão realizadas pelo Comitê Gestor de Fiscalização Ambiental, do Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Minas Gerais. As atividades devem focar o desmatamento, as atividades minerárias, a ocupação urbana nos vetores Norte e Sul da Região Metropolitana de Belo Horizonte, as barragens de rejeito de indústrias e mineradoras e o uso de recursos hídricos em todas as bacias hidrográficas do Estado. Em 2009, ocorreram 15 operações como essas. Na Bacia do Velhas foram realizadas quatro operações. Um dos principais objetivos esse ano é a ampliação da cobertura vegetal do estado por meio do combate ao desmatamento. Fonte: Ambiente Brasil

 

.Energia.

Bons ventos

O Brasil aumentou em 77% a sua capacidade de geração de energia eólica do ano de 2008 para o de 2009. De acordo com os dados divulgados no último dia 3 pelo Conselho Global de Energia Eólica, o país tem agora uma capacidade instalada de 606 megawatts, o que corresponde a cerca da metade da capacidade de toda a América Latina.  Para o diretor-executivo da Associação Brasileira de Energia Eólica, Pedro Perrelli, o Brasil ainda tem muito a crescer nesse tipo de energia. Mais 1.805 megawatts devem ser gerados até 2012. Bons ventos: a energia eólica é renovável, limpa, não consome água e, se usada para substituir fontes de combustíveis fósseis, pode reduzir o efeito estufa.

Fonte: Ambiente Brasil

 

.Energia II.

Combustível avançado

A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA) confirmou no último dia 3 a eficácia do etanol da cana-de-açúcar, um biocombustível brasileiro. A EPA enfatizou que o etanol é uma fonte de energia avançada que pode reduzir as emissões de gases do efeito estufa em até 50% se comparado à gasolina. Além do apoio à energia brasileira, a Agência anunciou a regulamentação final da lei que define a produção e uso de biocombustíveis nos Estados Unidos. Os combustíveis renováveis no país deverão representar 8,25% do total de vendas de gasolina e diesel. A notícia é boa para a economia energética do Brasil, que vê chances de aumentar sua presença no mercado americano.

Fonte: Folha Online e G1

  

.Barragens.

De olho aberto

O Ministério Público Federal em Governador Valadares (MG) instaurou inquérito civil público para avaliar o impacto integrado das hidrelétricas e de suas várias barragens na região, em especial as do Rio Doce, Jequitinhonha e Mucuri. A investigação vai envolver tanto as hidrelétricas já construídas como as que ainda serão implantadas. O Ministério de Minas e Energia prevê a construção, nos próximos 15 anos, de aproximadamente 94 empreendimentos hidrelétricos apenas na Bacia do Rio Doce. Isso causaria alto impacto social e ambiental, desalojando famílias, destruindo a flora e a fauna local e alterando o modo de vida de comunidades tradicionais. Tudo isso em troca de alguns empregos. Os afluentes do Rio Doce banham 202 municípios em Minas e isso é importante. Mas o debate ambiental não tem sido apresentado tal qual ele é. Avaliar o efeito causado por uma única barragem é uma coisa. Já avaliar os impactos de uma barragem e de outra e mais outra construídas num mesmo rio é outra história. Fonte: Portal Ecodebate

 

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