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17/11/2010

.Destaque da semana.

“Os resíduos de três prédios poderiam construir um outro. O desperdício é de 1/3 do material que, além de ser dinheiro jogado fora, ocupa desnecessariamente os aterros sanitários”.

João Ricardo Magalhães Gonçalves, sócio-diretor da Eccox Ambiental, sobre como a Política Nacional de Resíduos Sólidos poderia beneficiar o setor da construção.

 

.Legislação.

Em expansão

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, órgão ligado ao Ministério do Meio Ambiente, está com uma proposta em fase de levantamento: dobrar a área de proteção do Parque Nacional da Serra do Cipó, que hoje tem 33 mil hectares.  A ideia principal é evitar a ocupação desordenada de terrenos, o lançamento de esgoto nos rios e a contaminação dos lençóis freáticos, que afeta principalmente o Rio Cipó, importante afluente do Rio das Velhas. Fonte: Estado de Minas

 

.Poluição.

No caminho

Ônibus de Belo Horizonte já circulam com um novo combustível, o diesel S-50, que é menos poluente. Essa ação faz parte do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores, que prevê, a partir de 1º de janeiro de 2012, novos limites máximos de emissão de poluentes para os motores do ciclo Diesel destinados a veículos automotores pesados. A expectativa é diminuir a concentração do diesel, que hoje é comercializado no interior do país com 1800 ppm (partículas por milhão), para 10 ppm até 2014. Fonte: Ambiente Brasil

 

.Reciclagem.

Fim dos pneus?!

A cidade de Juiz de Fora, em Minas, está dando um destino ecológico aos pneus sem uso. Desde que foi criado, em 2008, o projeto já tirou mais de 1 milhão de pneus da cidade. Eles são enviados para empresas de várias partes do país que fazem o reaproveitamento do material. A vantagem da ação é controlar a dengue e evitar que o material seja jogado em vias e em rios, diminuindo a incidência de enchentes e problemas de saúde pública. O pneu pode ser reaproveitado de diversas maneiras, como para a fabricação de asfalto, solas de sapato, pisos para quadras e tapetes de automóveis. Fonte: AMDA

 

.Resíduos sólidos.

Construção sustentável

Considerada uma marco regulatório na questão ambiental, a Política Nacional de Resíduos Sólidos deve ser regulamentada em novembro. Para a construção civil, a lei reforça a tese de sustentabilidade já implantada com a Resolução 307 do Conselho Nacional do Meio Ambiente em 2003. A Resolução estabelece diretrizes para a gestão dos resíduos da construção civil como reaproveitamento, reciclagem e destinação adequada de forma a minimizar os impactos ambientais. O setor é um dos campeões na produção de detritos, responsável por cerca de 50% dos resíduos sólidos urbanos. Fonte: O Tempo

 

.Efeito Estufa.

Investimento sem risco

Segundo estudo do Banco Mundial publicado no último dia 10, o Brasil precisa investir anualmente U$$ 20 bilhões até 2030 para tornar-se uma economia de baixa emissão de gases estufa. O setor energético requer o maior gasto para diminuir as emissões, mas a maior redução deve vir da agricultura e do combate ao desmatamento. Os pesquisadores afirmam que a economia de “baixo carbono” não desacelera o crescimento econômico. Pelo contrário, suas atividades podem ser até mais intensivas do que as tradicionais. Fonte: Folha.com

 

.Serviço.

No pódio

Na próxima segunda, dia 22, vamos conhecer os vencedores do Prêmio Hugo Werneck de Sustentabilidade & Amor à natureza. O Projeto Manuelzão é finalista em três categorias do concurso: Melhor exemplo em Água, Melhor exemplo em Comunicação e Mobilização Social e Destaque Especial. A cerimônia de premiação acontece às 17 horas na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte. Por falar em concurso, as inscrições estão abertas para prefeituras interessadas em participar do Prêmio Mineiro de Boas Práticas na Gestão Ambiental. O objetivo é reconhecer bons exemplos de gestão pública em relação ao meio ambiente. Mais informações no site.