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27/01/2011

.Destaque da semana. “Se não agirmos agora, vamos ver mais e mais desastres, devido à urbanização desordenada e degradação ambiental” Margareta Wahlström, secretária-geral da Estratégia Internacional para Redução de Desastres, órgão ligado às Nações Unidas. Em matéria publicada no Portal Ecodebate   .Hidrelétricas. O retrocesso de Belo Monte O Ibama liberou na última quarta, dia […]

.Destaque da semana.

“Se não agirmos agora, vamos ver mais e mais desastres, devido à urbanização desordenada e degradação ambiental”

Margareta Wahlström, secretária-geral da Estratégia Internacional para Redução de Desastres, órgão ligado às Nações Unidas. Em matéria publicada no Portal Ecodebate

 

.Hidrelétricas.

O retrocesso de Belo Monte

O Ibama liberou na última quarta, dia 26, uma licença para o início das obras em Belo Monte. A licença permite que a empreiteira Norte Energia desmate a área necessária para a implantação do canteiro de obras. Essa liberação vale como uma licença parcial para a instalação da hidrelétrica, que deve alagar 6.140km² da Amazônia. A Política Ambiental, publicação eletrônica da ONG Conservação Internacional, divulgou uma entrevista com Philip Fearnside, pesquisador-titular do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, sobre a viabilidade e os impactos da Usina de Belo Monte.  O especialista fala que, entre outros danos, 28 etnias da região devem ser prejudicadas, e cita outras alternativas energéticas, deixando claro a inviabilidade econômica da obra. Fonte: O Globo e Ambiente Brasil

 

.Mobilidade urbana.

Devagar quase parando

44, 3% da população brasileira utiliza transporte coletivo para se locomover. Mas cerca de 70% da população considera ônibus, metrôs e trens urbanos regulares ruins ou muito ruins. Esses são os dados da pesquisa do Sistema de Indicadores de Percepção Social, divulgada na última segunda pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Para o diretor-superintendente da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos, Marcos Bicalho dos Santos, a insatisfação quanto ao transporte coletivo reflete a falta de uma política de mobilidade urbana que dê prioridade a esse tipo de transporte no país. Fonte: Estado de Minas

 

.Agricultura.

Veneno em alta

Na última segunda-feira, o Ibama divulgou um relatório que aponta que a maioria dos agrotóxicos comercializados no Brasil são perigosos ou muito perigosos para o meio ambiente. A classificação acontece em quatro níveis de “potencial de periculosidade ambiental”. Apenas no estado do Amazonas o quadro geral é de agrotóxicos pouco perigosos ao meio ambiente. Os agrotóxicos prejudicam diretamente o solo e os recursos hídricos, além de aumentar a mortandade de aves e peixes e afetar a saúde humana. Fonte: Ambiente Brasil

 

.Desmatamento.  

Proteção complexa

Estudo divulgado pela União Internacional das Organizações de Pesquisa Florestal na última segunda mostra que a proteção às florestas ainda é muito limitada. A pesquisa aponta a necessidade de se dar mais ênfase às causas subjacentes do desmatamento, como a demanda por produtos agrícolas. Utilizar a emissão de carbono como medida única, como faz a ONU, deixa de lado a complexidade e abrangência do desmatamento. Educação ambiental e auxílio a populações indígenas, por exemplo, também deveriam ser levadas em conta. Fonte: Amda

 

 

.Vegetação. 

Pro bem e pro mal

Pântanos: uma das armas contra o aquecimento global? Sim e não. Eles correspondem a apenas 3% da superfície da Terra, mas capturam mais gás carbônico do que todas as florestas do mundo juntas. As turfas, material parcialmente decomposto existente nos pântanos, absorvem o gás armazenado nas plantas. Porém, a drenagem desses pântanos – comum em prol de atividades econômicas – as faz liberar o que haviam absorvido. No mundo, 10% dos pântanos foram drenados e isso leva a uma emissão de 2 milhões de toneladas de CO2 por ano. Fonte: Folha Online

 

.Serviço.

Tratando do lixo…

O Hospital das Clínicas da UFMG recebe até 1º de fevereiro inscrições para o Curso de Especialização em Gestão de Resíduos de Serviços de Saúde. O curso tem por objetivo capacitar profissionais da área de saúde e afins para o gerenciamento de resíduos produzidos em seus locais de trabalho e promover reflexões sobre formas de minimizar a produção desse tipo de resíduo e oferecer destinações corretas. Mais informações aqui.

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