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09/02/2011

  .Destaque da semana. “O barramento do Xingu seria a morte do ecossistema e da agricultura familiar de todo povo tradicional de lá” Ana Alice Plens, ribeirinha e representante do movimento “Xingu Vivo para sempre”, durante a entrega à Presidência da República de abaixo-assinado contra a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, na última […]

 

.Destaque da semana.

“O barramento do Xingu seria a morte do ecossistema e da agricultura familiar de todo povo tradicional de lá”

Ana Alice Plens, ribeirinha e representante do movimento “Xingu Vivo para sempre”, durante a entrega à Presidência da República de abaixo-assinado contra a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, na última terça, dia 8.

 

.São Francisco.

Erros, do passado?

Duas pesquisas desenvolvidas pelo Instituto de Geociências da UFMG têm mostrado que a poluição no Rio São Francisco, na região de Três Marias, é preocupante. Por quase 10 anos a metalúrgica da cidade, hoje sobre o controle da Votorantim Metais, lançou metais pesados como Zinco e Cádmio e Chumbo no São Francisco. De acordo com a autora de uma das pesquisas, hoje em dia a empresa não despeja seus resíduos no rio e diz cumprir todas as condicionantes ambientais. Ainda assim a pesquisa mostrou que os rejeitos do passado continuam afetando o Rio. Se acumulados no organismo os metais podem causar câncer e afetar o sistema nervoso. Fonte: Hoje em dia e UFMG

 

.Legislação ambiental.

Mascarando o estrago

No último dia 4, o Governo de Minas voltou a emitir licenciamentos simplificados por meio das Autorizações Ambientais de Funcionamento (AAFs), exceto para projetos de mineração de ferro. As AAFs, criadas para agilizar o licenciamento, foram suspensas em janeiro, a partir de uma proposta do Ministério Público Estadual (MPE), uma vez que as empresas aproveitam esse licenciamento para liberar projetos em áreas contíguas, o que vai contra a legislação. Para impedir o uso indevido, a Secretaria de Meio Ambiente criou um programa, ainda em fase de testes, que identifica áreas contíguas pertencentes ao mesmo empreendedor. Mas o MPE está preparando nova ação civil contra as AFFs. Fonte: Amda

 

.Mata Atlântica.

Ainda menos

80% da área que ainda resta da Mata Atlântica está concentrada nas mãos de proprietários privados. Essa situação torna a floresta ainda mais vulnerável aos desmatamentos, principalmente se as alterações no Código Florestal forem adiante.  Para a ONG WWF-Brasil, uma das formas de aumentar a proteção do bioma é estimular a criação de unidades de conservação em áreas privadas, o que demanda incentivos do poder público. A Mata Atlântica atualmente está restrita a apenas 7,9% da cobertura original e abriga 65% das espécies ameaçadas de extinção no Brasil. Fonte: Estadão

 

.Responsabilidade socioambiental.  

Agora com mais força

No último dia 7, o Comando do Exército Brasileiro assinou termo de adesão à Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P), assumindo o compromisso de que, até 2013, as ações da A3P serão executadas em todas as unidades do Exército. Começarão este ano as ações de sensibilização e capacitação de 200 mil militares sobre o uso racional dos recursos, gestão adequada dos resíduos sólidos e licitações sustentáveis. No mesmo dia, a Procuradoria da República da 1ª Região, que integra o Ministério Público Federal, também assinou o termo de adesão à A3P. Fonte: Ambiente Brasil

 

.Amazônia. 

Mais problemas no ar

Em 2010, a Amazônia enfrentou a pior seca dos últimos cem anos. Com isso, além da redução de nível dos rios, a quantidade de gás carbônico (CO2) emitido pelas árvores mortas poderá chegar a 5 bilhões de toneladas nos próximos anos. A floresta vai emitir mais CO2 do que absorver, uma vez que, em condições normais, a absorção é de 1,5 bilhão de toneladas do gás. Essas são as conclusões de estudo do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia e da Universidade de Leeds, na Inglaterra. Fonte: Folha Online

 

.Energia. 

O que dá para fazer com US$ 5,5 trilhões?

É esse o valor que o mundo poderia economizar, por ano, a partir de 2050. Isso se as tradicionais matrizes fósseis fossem trocadas pelas energias limpas. O valor foi divulgado por um estudo do WWF (World Wild Found) em parceria com a consultoria Ecofys. A troca demandaria custos altíssimos, mas o equilíbrio seria restabelecido em 40 anos. O relatório também definiu outras mudanças de hábito favoráveis à economia de energia, como a diminuição do consumo de carne nos países ricos e o uso de e bombas geotérmicas para residências e escritórios. Fonte: Folha Online

 

.Dengue.

Dói no bolso

A dengue é a doença viral transmitida por mosquitos com maior incidência no mundo e, na última segunda, foi publicado pela Universidade Brandeis (EUA) um estudo que aponta que a doença traz um prejuízo de R$ 3,5 bilhões por ano para as Américas. Cerca de 60% desse valor é causado por custos indiretos, como a perda da produtividade, já que o doente deve se afastar do trabalho. A dengue é classificada pela Organização Mundial de Saúde como uma “doença tropical negligenciada”, o que significa que ela não recebe atenção proporcional a seu peso. Fonte: Ambiente Brasil

 

.Serviço.

Boca no trombone

Cultura, Educação, Meio Ambiente, Saúde… Estes são alguns dos temas que vão entrar em debate no Fórum Democrático para o Desenvolvimento de Minas Gerais, que acontece de 15 a 24 de fevereiro no Plenário da Assembleia Legislativa de Minas. Para participar do Fórum é só se inscrever no site do evento até segunda, dia 14. E já está marcada também uma audiência pública para discutir o Estudo de Impacto Ambiental do projeto imobiliário Precon Park que pode ser instalado nas proximidades do aeroporto de Confins, Vetor Norte da Região Metropolitana de Belo Horizonte. A audiência é na próxima quinta-feira, dia 17, às 19 horas, no Clube Craslem, Rua Lagoa Santa, 63, Várzea Bonita, Confins.

 

 

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