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23/02/2011

.Destaque da semana.

“Hoje há evidência suficiente [para provar] que tornar as economias mais verdes não inibe a criação de riqueza e muito menos a criação de empregos”

Trecho obtido a partir de relatório sobre Economia e Desenvolvimento Sustentável lançado na última segunda-feira pelo Programa Ambiental da ONU

 

.Planejamento urbano.

Mas que calor!

Uma tese sobre clima urbano defendida em agosto do ano passado pelo pesquisador da UFMG, Wellington Assis, detectou aumento de 2,7º C nas médias de temperatura mínima da cidade. O estudo mostrou também que entre a região Oeste e a Pampulha, no hipercentro da capital, e em Venda Nova concentram-se os núcleos de aquecimento da cidade. De acordo com o autor da pesquisa, “as mudanças de temperatura e umidade de ar observadas são muito sensíveis a intervenções feitas pelo homem nos últimos 100 anos, como redução da cobertura vegetal, canalização dos córregos e impermeabilização do solo”. Fonte: UFMG

 

.Legislação ambiental.

Na mira das sacolas

Foi lançada ontem, na sede do Movimento das Donas de Casa de Belo Horizonte, uma campanha educativa de seis entidades, Prefeitura de Belo Horizonte e Procon Municipal para sensibilizar empresas e consumidores sobre a substituição das sacolas plásticas por alternativas menos poluentes. Criada em 2008, a Lei Municipal que proíbe o uso de sacos e sacolas plásticas deve entrar em vigor dia 18 de abril. A Prefeitura só começará a fiscalizar os estabelecimentos 45 dias após a vigência da lei, até lá a campanha continua. Fonte: O Tempo

 

.Biodiversidade.

Mais perdas

A cada ano, 14 mil quilômetros quadrados do Cerrado brasileiro são depredados e esse desmatamento chega a ser duas vezes maior que o da Amazônia. É o que diz o estudo “Biodiversidade”, divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), no ultimo dia 17. Outro estudo do Instituto concluiu que há pouco conhecimento sobre as espécies e o meio ambiente das regiões brasileiras. Os resultados do estudo mostram a dificuldade de se preservar a fauna e flora: cerca de 75% das espécies ameaçadas de extinção não são objeto de quaisquer medidas de manejo. Técnicos do Ipea também observaram que o risco de perda da biodiversidade deve ser melhor considerado pelas atividades produtivas. Fonte: Amda

 

.Poluição.  

Resíduo despoluidor?

Um pó siderúrgico ainda sem aproveitamento econômico pode ser uma alternativa eficiente para remover, em processos têxteis, uma categoria de corantes altamente poluente. É o que indica a pesquisa da aluna da graduação de Engenharia Metalúrgica da UFMG, Paula Regina Dutra. Segundo o Instituto Aço Brasil, só em 2008, as siderúrgicas do país geraram mais de dois milhões de toneladas desse pó. O resíduo, denominado PAF, remove cerca de 90% dos corantes, mas é preciso estudar melhor a viabilidade econômica do método. 30% do corante usado no tingimento é descartado e pode poluir rios e mananciais. A pesquisa recebeu primeiro lugar no Prêmio Brasil de Engenharia, em dezembro de 2010, e foi orientada por professoras do Departamento de Engenharia. Fonte: UFMG

 

.Belo Monte. 

Pelo mundo

Lideranças indígenas da Amazônia brasileira e peruana se juntaram para criar uma Missão Internacional. A Missão está, desde o dia 20 de fevereiro, seguindo pelas cidades europeias de Oslo, Genebra, Paris e Londres para divulgar os impactos socioambientais e as violações dos direitos humanos que a hidrelétrica poderá causar sobre a região. Eles apontam o BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento) como financiador das obras. O banco gere o Fundo Amazônia, que recebe investimentos europeus. Fonte: Ecoagência

 

.Serviço.

Apertando o passo

Amanhã, dia 24, vai ser realizada uma Reunião Especial para discutir a criação do Parque Lagoa Seca, na região da Mineração Lagoa Seca, entre os bairros Mangabeiras e Belvedere. A reunião é às 19 horas no plenário Amynthas de Barros, na Câmara Municipal de Belo Horizonte. E neste domingo, dia 27, tem início, a partir das 8 horas, o Circuito Acuruí pelo município de Itabirito. Os circuitos são desenvolvidos pelo Projeto Caminhadas na natureza e tem por objetivo levar os caminhantes a reconhecer as características naturais do local.