27/04/2011
MANUELZÃO INFORMA Projeto Manuelzão/UFMG – 27 de abril de 2011 – Número 247 .Destaque da semana. “O fato de existirem 6,5 milhões de toneladas por ano de resíduos que sequer são coletados mostra que é preciso reforçar as políticas de gestão do lixo no Brasil” Carlos Roberto Vieira da Silva Filho, diretor executivo da Associação Brasileira […]
MANUELZÃO INFORMA
Projeto Manuelzão/UFMG
– 27 de abril de 2011 – Número 247
.Destaque da
semana.
“O fato de existirem 6,5 milhões de toneladas por ano de resíduos
que sequer são coletados mostra que é preciso reforçar as políticas de gestão
do lixo no Brasil”
Carlos Roberto Vieira da Silva Filho,
diretor executivo da Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e
Resíduos Especiais, sobre aumento
na produção de resíduos no país
.Pampulha.
Mais uma chance
A Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura
publicou o edital de licitação para credenciar empresas interessadas em
apresentar propostas para despoluir a Lagoa da
Pampulha. Segundo o Conselho Nacional de Meio Ambiente, o cartão-postal dos
mineiros tem águas impróprias para o consumo e o contato com o reservatório
deve ser evitado. A maior concentração de lixo está localizada nos pontos onde
deságuam os córregos Ressaca e Sarandi. Em setembro de 2010, Núcleos Manuelzão
em parceria com empresas e a Prefeitura de BH realizaram o Pampulha
Viva, evento de educação e mobilização social que culminou com a retirada
de 583 quilos de lixo da Pampulha. Fonte: Hoje
em dia e Projeto
Manuelzão
.Desmatamento.
Cada vez menos
O
Cerrado foi o bioma desmatado em maior velocidade nos últimos 30 anos, grande
parte em função de plantações de soja e cana-de-açúcar. A devastação tem
provocado impactos irreversíveis no fornecimento de água. O Cerrado irriga seis
das 12 regiões hidrográficas brasileiras e ocupa um quarto do território do
país, área habitada por 88,6 milhões de brasileiros. O bioma contribui ainda
com 94% da água que flui na superfície de rios e córregos da Bacia do São
Francisco. Fonte: Portal
Uai
.Legislação ambiental.
Vale a pena imitar
Desde o último dia 18, o uso de sacolas
plásticas derivadas de petróleo foi proibido no comércio de BH. Agora a
proposta vai além: a Assembleia Legislativa de Minas discute Projeto de Lei
(PL) que prevê o fim das sacolinhas em todo o estado. A lei deve permitir
apenas sacolas retornáveis – ecobags de pano e lona, por exemplo – e
compostáveis, que custarão R$ 0,19 a unidade. A iniciativa mineira é a primeira
do país, mas São Paulo também deve começar em maio uma campanha para banir as
sacolinhas de seus supermercados. Fonte: Amda
.Hidrelétricas.
Por todo lado
62 é o número de
pequenas centrais hidrelétricas em estudo ou em construção no Pantanal. Elas
podem produzir pequena quantidade de energia, mas grande desequilíbrio na
biodiversidade da região. Houve queda drástica na quantidade de peixes e
pesquisadores defendem que barragens já construídas impedem que eles cheguem
até o local ideal para a sua reprodução. No entanto, as secretarias de Meio
Ambiente de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul negam o impacto ambiental e
afirmam que o plano de expansão das hidrelétricas continuará em andamento.
Fonte: G1
.Opinião.
Além da lata
Restos de comida,
embalagens de produtos, artigos de higiene, tudo isso e muitas outras coisas da
nossa vida cotidiana acabam indo lixo. Mas, afinal de contas, o que é esse
lixo? Muito se fala dos resíduos hoje em dia, mas será que estamos lidando de
forma correta com ele? É o que questiona o mobilizador do Manuelzão, Rafael
Bernardes, em texto publicado no site
do Projeto.
.Serviço.
Diálogos
Nos
dias 3, 4 e 5 de maio será realizado o 28º Congresso Mineiro de Municípios com
o tema Comunicação: ferramenta de gestão
municipal, no Expominas, em Belo Horizonte. O objetivo é discutir a importância
de ferramentas de comunicação para uma gestão pública eficiente.
Faz parte da programação uma palestra com o presidente
da Fundação Estadual de Meio Ambiente, José Cláudio Junqueira, sobre Política Nacional e Estadual de Resíduos Sólidos Urbanos. Outras
informações e inscrições, aqui.