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06/07/2011

.Destaque da
semana.

“Que fará o Brasil, que já
emite mais de 2 bilhões de toneladas
anuais de gases – quase 60% nos desmatamentos e queimadas, 19% na
agropecuária,
15% na geração de energia, 3,6% na indústria, 1,9% nos resíduos (lixo)?
(…)
Haja esperança”

Trecho retirado do artigo
Muitas lógicas para o clima; avanço, não,
de Washington Novaes.

 

.Sustentabilidade.

Planejar antes

Estudo
realizado em Minas Gerais sobre emissões de
gases de efeito estufa no estado pode servir de referência para cidades
que
sediarão a Copa de 2014. O Inventário de
Emissões de Gases do Efeito Estufa Estadual, lançado em 2008, foi
adaptado
para o levantamento de emissões desses gases e suas principais fontes no
período de preparação e durante a Copa das Confederações e a Copa 2014. O
modelo foi apresentado para representantes das cidades sede na terça,
dia 05,
em Belo Horizonte. No estado, a expectativa é de que, em agosto, seja
aberta
licitação para contratar instituição que faça o inventário. A proposta
também
conta com elaboração de um plano de redução dos impactos e outro para
ações de
compensação. Fontes: Estado
de Minas e Feam

 

.Legislação
ambiental.

Até que enfim

A
cidade de Formiga vai ganhar interceptores que permitirão a coleta de
mais de
80% do esgoto sanitário produzido na zona urbana. A iniciativa faz parte
de um
acordo estabelecido em abril de 2007 entre a Prefeitura do município e o
Ministério Público Estadual, em Compromisso de Ajustamento de Conduta.
Será
construída, também, uma estação de tratamento de esgoto, que atualmente é
lançado
sem tratamento prévio nos rios da região. Segundo decisão do Conselho de
Política Ambiental, todos os municípios do Estado de Minas Gerais estão
convocados a implantar um sistema de tratamento de esgotos que tenham
eficiência mínima de 60% e atendam ao menos 80% da população urbana.
Fonte: AMDA

 

.Abastecimento.

Água de qualidade

Garantir que cerca de 2,5 milhões de
brasileiros do semiárido tenham acesso à água de boa qualidade para
consumo:
essa é a meta do Programa Água Doce, do Ministério do Meio Ambiente,
para 2019.
O objetivo foi apresentado durante o 1° Seminário Franco-Brasileiro
sobre saúde
ambiental. Criado em 2005, o Programa busca oferecer água potável por
meio de
sistemas dessalinizadores. Após o processo de retirada do sal, parte da
água
que ainda possui resíduos, é aproveitada para criação de peixes e
irrigação.
Esses sistemas já foram desenvolvidos em 152 locais do semiárido e são
uma
alternativa para comunidades que só tem os poços como recursos para
acesso à
água.  Fonte: Ambiente
Brasil

 

.Poluição.
 

Alerta
vermelho

Pelo menos 2
milhões. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), esse é o número
estimado
de pessoas que morrem por ano em todo o mundo devido a doenças causadas
pelas
águas poluídas. Mas, de acordo com a OMS, tudo isso pode ser evitado por
meio
de políticas públicas eficientes. O chamado Planejamento de Água
Saudável, da
Organização, define mudanças na gestão da água potável em vários países,
a
partir da inclusão de procedimentos que assegurem a qualidade da água
usada na
alimentação e de orientações à população sobre os riscos da água
contaminada. O
estudo também alerta as autoridades sobre o controle das substâncias
químicas
usadas no armazenamento de água e à maior atenção às mudanças
climáticas, que
alteram sua temperatura. Fonte: Ambiente
Brasil  

 

.Opinião. 

Avanço,
que é bom, nada

“E mais um encontro
preparatório de 180 países para a reunião da Convenção do Clima (…) na
África
do Sul, terminou na semana passada sem nenhum avanço”. Assim o
jornalista
Washington Novaes inicia o artigo
em que defende a necessidade de um (difícil) acordo global para a
redução das
emissões de gases de efeito estufa. Além das promessas não cumpridas até
agora,
os próximos encontros para a discussão das mudanças climáticas não são
nada
promissores. Nesse cenário, proliferam estudos que pregam a ênfase na
tecnologia como solução para a meta de redução dos gases estufa. Mas
Novaes
observa que há vários complicadores e a questão não se resolve apenas
com isso.

 

.Serviço. 

Hora da onça beber água

Neste sábado, dia
9, é dia de Deixem
o Onça beber água limpa. O objetivo do evento é alertar a sociedade
sobre a
situação da região do baixo Onça e incentivar a criação de ações para a
requalificação socioambiental do local. Haverá atividades de educação
ambiental, shows, exposições, brincadeiras, entre outras ações. O evento
acontece das 9 às 13 horas, na Avenida Estrela de Belém com Rua Santa
Leopoldina, Bairro Ouro Minas.