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24/08/2011

.Destaque da semana. “As novas concepções para geração de energia e cultivo menos impactantes, em menor escala, e inclusivas, apesar de fartamente divulgadas, não encontram espaço neste modelo econômico mundial, onde tudo tem que ser feito em larga escala e dentro do menor prazo possível em função de uma otimização de custos, que só otimiza […]

.Destaque da
semana.

“As
novas concepções para geração de energia e cultivo menos impactantes, em menor
escala, e inclusivas, apesar de fartamente divulgadas, não encontram espaço
neste modelo econômico mundial, onde tudo tem que ser feito em larga escala e
dentro do menor prazo possível em função de uma otimização de custos, que só
otimiza o bolso do acionista, ignorando custos sociais e ambientais”.

Fernando
Marcelo Tavares, jornalista e gestor ambiental, no artigo
“Sustentabilidade que não se sustenta”.

 

.Dengue.

Brincadeira de criança

“Todos
contra a Dengue”. Este é o nome do jogo de tabuleiro criado pela Escola de
Enfermagem da UFMG que pretende ajudar no combate e prevenção à doença. A
brincadeira conta com perguntas didáticas sobre a dengue e estimula as crianças
a tentar compreender as informações de uma maneira mais divertida. Cerca de 20
mil kits do tabuleiro devem ser distribuídos em escolas municipais de Belo
Horizonte e escolas estaduais espalhadas por Minas Gerais. Fonte: Notícias UFMG.

 

.Licenciamento.

Dobradinha

Na
última sexta, dia 19, foi firmada parceria entre a Secretaria Estadual de Meio
Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e o Instituto do Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional (IPHAN) para uma atuação conjunta na análise dos pedidos de
licenciamento ambiental em Minas Gerais. A falta de diálogo entre as duas
instituições pode trazer prejuízos para o meio ambiente, patrimônio
arqueológico e empreendedores. A ideia é que órgãos ambientais e IPHAN iniciem
os procedimentos de licenciamento ao mesmo tempo. Segundo o Ministério Público
de Minas Gerais, a iniciativa deve ser padronizada em todo o Estado e pode ser
exemplo para o resto do país. Fonte: Ministério
Público Estadual

 

.Preservação I.

Não se pode ter tudo

O
Ministério Público de Minas Gerais e o Ministério Público Federal recomendaram
ao Instituto Estadual de Florestas (IEF) a suspensão de estudos e ações para
ampliação dos Parques Estaduais do Rio Preto e do Pico do Itambé, no Alto
Jequitinhonha. A suspensão é válida até que o Instituto Nacional de Colonização
e Reforma Agrária identifique e delimite a área pertencente ao povo quilombola.
O gerente do Parque do Rio Preto, Antônio de Almeida, diz que a ampliação dos
parques protege a flora e as nascentes locais. Fonte: AMDA

 

.Preservação II.

Perto também é bom

A geógrafa Lisa Naughton, da Universidade de Wisconsin,
nos EUA, questionou a crença de que Unidades de Conservação provocam pobreza a
quem mora em seu entorno. A pesquisadora acompanhou por dez anos 252 famílias
que moram nas proximidades do Parque Nacional Kibale, na Uganda. Embora 10% das
famílias tenham perdido ou vendido suas terras por problemas financeiros, o
número de pessoas que moram distante do parque e sofreram o mesmo problema foi
ainda maior. Lisa Naughton admite, porém, que não pode generalizar os
resultados porque as condições em países em desenvolvimento são muito
diferentes. Fonte: G1

.Amazônia.

Em queda?

Noventa e três
quilômetros quadrados: essa foi a área de floresta perdida na Amazônia no
último mês de julho, 40% menos em relação ao mesmo período do ano passado,
segundo levantamento divulgado ontem, dia 23, pelo Instituto do Homem e do Meio
Ambiente da Amazônia. Apesar da redução em julho, a tendência é que a taxa
anual de desmatamento seja maior este ano. A área desmatada entre agosto de
2010 e julho de 2011 foi de 1.628 km², 9% a mais do que o registrado nos 12
meses anteriores. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais também registrou
degradação ambiental – que considera florestas intensamente exploradas por
atividade madeireira ou atingidas por queimadas – de 6.389 km² em áreas
nativas. Fonte: Agência
Brasil
 

 

.Opinião.

Sustentar contradições

Revisão do Código Florestal e mudanças na criação de
Áreas de Conservação: para o gestor ambiental Fernando Marcelo Tavares, essas
atitudes evidenciam a relutância em estabelecer nova relação da civilização com
os recursos naturais. “Em vez de investimentos para pesquisar e explorar estes
recursos, como matérias primas para a indústria farmacêutica, por exemplo,
desmatamos para dar lugar a atividades extensivas insustentáveis”, argumenta.
No artigo “Sustentabilidade
que não se sustenta
”, ele fala sobre o abismo entre o discurso que o país
apresenta e as ações nada sustentáveis que vem desenvolvendo.

 

.Serviço.

Energia para restaurar

Nesta
terça, dia 30, a sexta edição do projeto Terça Ambiental discute o tema A utilização da energia eólica e solar no
Brasil e em Minas Gerais
. A palestra será ministrada pelo engenheiro civil
e mestre em energia solar Alexandre Heringer. O evento se realiza no auditório
do Senac, Rua Guajajaras, 40, 16º andar, Centro, das 19 às 21 horas. As
inscrições podem ser feitas aqui.
E de 31 de agosto a 02 de setembro, será realizado pelo Centro Tecnológico de
Minas Gerais o 1º Seminário
Internacional sobre Restauração de Rios em Ambientes Minerários
. Serão
abordados temas como qualidade ecológica e restauração de rios, valoração de
serviços ecossistêmicos em Bacias Hidrográficas, e biomonitoramento. Aqui
estão disponíveis informações para inscrições e programação.

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