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14/09/2011

.Destaque. “Temos que dar condição para produzir sem que isso seja anistia e sem que seja incentivo pra que o desmatamento se repita. Parece difícil, mas é possível” Jorge Viana, relator na Comissão de Meio Ambiente, em entrevista sobre a proposta do Novo Código Florestal.   .Legislação Ambiental. Para se pensar Na última terça, dia […]

.Destaque.

Temos que dar condição para produzir
sem que isso seja anistia e sem que seja incentivo pra que o desmatamento se
repita. Parece difícil, mas é possível

Jorge Viana, relator na Comissão de Meio
Ambiente, em entrevista sobre a proposta do Novo Código Florestal.

 

.Legislação Ambiental.

Para se pensar

Na última terça, dia 13,
foi realizada uma audiência conjunta das comissões de Constituição, Justiça e
Cidadania, Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia e Agricultura, para discutir o
projeto de reforma do Código Florestal. A promotora de Justiça do
Ministério Público de São Paulo, Cristina Freitas, acredita que o texto fere a
Constituição quando prevê a regulamentação de atividades agropecuárias em Áreas
de Preservação Permanente (APPs) consolidadas até julho de 2008. Temas como a
diminuição das APPs às margens de rios, preservação de topos de morros e
cumprimento de acordos internacionais também foram abordados na audiência.
Fonte: Agência Senado

 

.Cerrado.

Diminuindo o ritmo?

A taxa de desmatamento
do Cerrado caiu 15% entre 2009 e 2010, segundo o Ministério do Meio Ambiente.
Neste período, o bioma perdeu 6.469 km². Entre 2008 e 2009, a área devastada foi
de 7.637 km². Porém, como o desmatamento no Cerrado é medido de
agosto de um ano a julho do ano seguinte, a conta deixou de fora
os meses de agosto e setembro do ano passado, quando o bioma teve recorde no
número de queimadas. Esses dados só deverão aparecer nas estatísticas de 2011.
No total, o Cerrado já perdeu 48,5% de sua cobertura vegetal nativa. Fonte: Folha

 

.Água 

A conta da irregularidade

O coordenador do Sistema Nacional de Informações sobre o
Saneamento, Ernani de Miranda, afirmou  que o desperdício de água
tratada custou R$7 bilhões ao país no ano de 2008. Apesar de considerar o quadro “estabilizado” há alguns anos,
Miranda diz que esses são números acima do aceitável para o Brasil.
Irregularidades nos sistemas de distribuição e no faturamento foram apontadas como
as principais causas do desperdício. A solução
envolveria consertar vazamentos e resolver problemas de não contabilização de água por
motivos diversos, como roubo, falta de aparelhos e erros na
medição. Fonte: Estado
de Minas

 

.Legislação Ambiental.

Recompensa?

O Plenário aprovou,
nesta terça, dia 13, uma Medida Provisória que cria um programa de apoio à
conservação ambiental direcionado às famílias em situação de extrema pobreza. A
chamada Bolsa Verde será paga trimestralmente a famílias que desenvolvam
atividades de conservação dos ecossistemas em condições estipuladas pelo
Governo Federal. A intenção é preservar uma área
de 145 milhões de hectares de florestas públicas, onde vivem aproximadamente 213
mil famílias. A proposta ainda
será analisada pelo Senado. Fonte:
Portal
EcoDebate

 

.Opinião.

O X da questão

“Quando fenômenos naturais atingem áreas
habitadas pelo homem, causando-lhe danos, passam a se chamar desastres
naturais. (…) No entanto, não é fácil engolir os argumentos dados como origem
para tais desastres”. Assim começa o artigo de Leonardo Trindade, que questiona se a
própria ação humana também não vem fragilizando os ecossistemas com seu estilo
de vida moderno. Para ele, culpar apenas as mudanças climáticas é ignorar as
relações entre os homens e os ecossistemas, ocultando a raiz do problema: o modo de produção dominante, que
carrega em si injustiças e degradação ambiental. Leonardo lembra que a
população que vive em áreas impróprias à ocupação não para  de crescer, já chegando a 50 milhões
no Brasil.

 

.Serviço.

Viva! 

Neste sábado, dia 17,
acontece a oitava edição do Pampulha Viva.
Estudantes, professores, representantes de empresas e instituições públicas
realizam coletas simbólicas de resíduos sólidos em córregos da
cidade. A ação começará às 8 horas e vai contemplar 15
pontos de coleta, quatro deles na Lagoa da Pampulha. O encerramento será no
Marco Zero, na Avenida Otacílio Negrão de Lima, 5900. E nos dias 21, 22 e 23, acontece a 
Mostra de Ciências Socioambientais e o mercado de trabalho
. O objetivo
do evento é divulgar o curso e as possibilidades de estágio e atuação profissional. A mostra acontece às 19h30,  no auditório Sônia Viegas, Faculdade
de Filosofia e Ciências Humanas da UFMG.

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