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28/09/2011

.Destaque. “Se considerarmos os avanços nos últimos cinco anos, por exemplo, vemos que a melhoria em coleta de esgotos foi de apenas 2,8 pontos percentuais e de 6,7 pontos no tratamento, ou seja, crescimentos insuficientes para a necessidade do Brasil em resolver estas carências” Édison Carlos, presidente do Instituto Trata Brasil, sobre levantamento de serviços […]

.Destaque.

“Se considerarmos os avanços nos últimos cinco anos, por exemplo, vemos que a melhoria em coleta de esgotos foi de apenas 2,8 pontos percentuais e de 6,7 pontos no tratamento, ou seja, crescimentos insuficientes para a necessidade do Brasil em resolver estas carências”

Édison Carlos, presidente do Instituto Trata Brasil, sobre levantamento de serviços de saneamento prestados nas 81 maiores cidades brasileiras.

 

.Saneamento.

Caindo no ranking

De acordo com estudo divulgado pelo Instituto Trata Brasil nesta segunda, dia 26, Belo Horizonte deixou de ser um dos municípios brasileiros com melhor saneamento e agora ocupa a 14ª posição da lista. O levantamento avaliou serviços como a população total atendida com água tratada e rede de esgoto e o percentual do tratamento de esgoto por quantidade de água consumida nas 81 maiores cidades brasileiras. O ranking se baseou no Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento de 2009, do Ministério das Cidades, e também indicou aspectos como os investimentos feitos pelos municípios. Fonte: O Tempo

 

.Poluição.

No limite

De acordo com relatório de análise da qualidade do ar divulgado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), nesta segunda, dia 26, Belo Horizonte ocupa o 467º lugar entre 1,1 mil cidades do mundo em nível de poluição atmosférica. A taxa de microgramas de poluição por metro cúbico de ar da capital mineira ainda atende aos parâmetros apresentados pela OMS, mas está exatamente no limite do que é aceito: 20 ug/m³.  Embora a situação da Grande BH não seja adequada, ela ostenta a melhor posição entre as regiões metropolitanas brasileiras. De acordo com inventário municipal elaborado em 2008, o setor dos meios de transporte é responsável por 82% do CO² lançado na atmosfera. Fonte: Estado de Minas

 

.Resíduos Sólidos.

Ver para crer

Uma caixa transparente de 16 metros de comprimento por dois de altura foi instalada na Praça Sete, em Belo Horizonte, para armazenar o lixo jogado nos quatro quarteirões da região central. Entre os dias 17 e 22 de setembro, o “Lixômetro” chegou a recolher aproximadamente 14 toneladas de lixo. No último dia de coleta, atores de um grupo teatral se vestiram de garis e, montados em pernas de pau, distribuíram panfletos e sacolinhas de lixo para a população. A previsão é que, a partir de 2012, o “Lixômetro” passe pelas principais praças da capital mineira. O objetivo é sensibilizar a população para os impactos dos resíduos na natureza e na própria cidade. Fonte: AMDA

 

.Cerrado.

Outra saída

Mais da metade das espécies de anfíbios do Cerrado brasileiro podem desaparecer devido a mudanças climáticas e políticas erradas de uso da terra. A conclusão é parte de um projeto desenvolvido pela organização ambiental Pequi, com apoio da Fundação Boticário. Espécies de anfíbios existentes a sul do bioma – área que abrange o oeste de Minas, parte de Goiás, da Bahia e do Tocantins – podem ter seus habitats destruídos. O estudo conclui que, para evitar a mortalidade de espécies, o governo deve criar sistemas de áreas protegidas conectadas, o que possibilitaria a migração entre fragmentos de floresta. Fonte: Ambiente Brasil

 

.Água.

Mal aproveitada

As bacias hidrográficas do mundo têm água suficiente para permitir que a produção de alimento seja dobrada nas próximas décadas de forma sustentável. É o que afirma o relatório do Challenge Program on Water and Food (CPWF) do Grupo Consultivo para a Investigação Agrícola Internacional. A análise feita pelos cientistas do CPWF mostra que a aparente falta de recursos hídricos em algumas regiões do mundo não tem a ver com a escassez de água nos rios, mas com seu uso ineficiente. Dessa forma, a preocupação deve ser política e não  relacionada aos recursos. Fontes: Ambiente Brasil e Water and Food

 

.Opinião.

Parecidos, mas diferentes

Em entrevista ao IHU On-Line, a pesquisadora Julia Coelho de Souza alerta para a diferença entre consumo responsável e responsabilidade de consumo. Para ela, a primeira prática é uma tendência que corresponde à moda do “papel cidadão”. Já a responsabilidade no consumo atingiria níveis mais profundos de reflexão sobre o papel do consumidor. Julia destaca que, atualmente, “a construção e a distorção das imagens relacionando os aspectos saudável, ecológico, puro e sustentável […] é algo assustador”. A pesquisadora fala também sobre cadeias agroalimentares e como a economia solidária está ligada ao consumo sustentável. Fonte: EcoDebate

 

.Serviço.

Hora de se inscrever

Termina nesta sexta, dia 30, o prazo de inscrições para a 10ª edição do Prêmio Furnas Ouro Azul, iniciativa dos Diários Associados e do Sistema Eletrobrás Furnas. O objetivo é incentivar propostas que contemplem a revitalização e conservação dos recursos hídricos mineiros. Podem participar empresas públicas e privadas; ONGs e Associações Comunitárias; estudantes de ensino superior, mestrado e doutorado; pessoas físicas e até crianças. As inscrições podem ser feitas no site da premiação, onde você tem acesso ao regulamento e outras informações.  Sexta também é o último dia para inscrições no Concurso Cultural Iniciativa Verde, da Algar Telecom. Podem concorrer jornalistas, escritores, blogueiros e universitários de qualquer curso de graduação que, ao longo deste ano, escreveram reportagens e trabalhos sobre práticas em sustentabilidade ambiental. O objetivo é destacar e estimular ações que contribuam com a preservação do meio ambiente e possam ser adotadas por toda a sociedade.

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