10/11/2011
.Destaque da semana. Quem passar pela praça Geralda Damata Pimentel, no bairro São Luís, verá parte do lixo que, normalmente, é retirado dos córregos da região da Pampulha. .Pampulha. Reconhecendo o patrimônio Uma audiência pública da Câmara dos Vereadores de Belo Horizonte […]
.Destaque da semana.
Quem passar pela praça Geralda Damata Pimentel, no
bairro São Luís, verá parte do lixo
que, normalmente, é retirado dos córregos da região da Pampulha.
.Pampulha.
Reconhecendo
o patrimônio
Uma audiência pública da Câmara dos Vereadores de
Belo Horizonte discutiu na quinta-feira, dia 3, a criação de um parque para a
preservação das 117 nascentes existentes na região da Pampulha. A iniciativa
veio da Associação Amigos do Trevo, e poderia facilitar a revitalização da
Lagoa. O parque ocuparia uma área de 300 mil m2 e seria usado como campo para
pesquisas, áreas de lazer, atividades de educação ambiental e museu interativo.
Ao fim da audiência, a Câmara solicitou ao Executivo a relação das áreas
públicas e privadas envolvidas na criação do parque. Fonte: Câmara
Municipal e AMDA
.Fiscalização.
De
olho nos Olhos
As obras de rede de esgoto nas proximidades da
Lagoa Olhos D’Água, em Lagoa Santa, Região Metropolitana de Belo Horizonte,
foram fiscalizadas na terça, dia 8. Os responsáveis pelas intervenções
são acusados de retirar mata ciliar, poluir e assorear o reservatório, que está
dentro da Área de Preservação Ambiental (APA) Carste, uma região com cavernas,
grutas e rios subterrâneos. Os danos podem afetar o conjunto de lagoas da
região e prejudicar fauna e da flora. Em julho, a Prefeitura da cidade recebeu
multa e foi exigida a regularização das atividades e recuperação do local. O
relatório da atual vistoria deve ser divulgado até o fim da semana. Fonte: Hoje
em Dia
.Licenciamento Ambiental.
Licença para (des)matar
A falta de fiscalização por parte do Conselho
Municipal de Desenvolvimento Ambiental e as liberações irregulares de
licenciamento emitidas pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente têm
contribuído para a expansão de condomínios de luxo em Nova Lima, Região
Metropolitana de Belo Horizonte. O Ministério Público e os moradores apontaram
cerca de 50 empreendimentos irregulares, que estariam poluindo cursos d’água e
causando desmatamento. No último sábado, dia 5, o Movimento SOS Nova Lima fez
uma carreata em um dos condomínios como ato de protesto. Fonte: AMDA
.Código Florestal.
Pelas metades
Uma
pressão fez o governo recuar em mais um ponto do Código Florestal: a
recuperação de Áreas de Preservação Permanente (APPs) em margens de rio.
Ambientalistas não gostaram da emenda
feita nessa terça, dia 8, que poderá dar anistia a 300 mil fazendeiros em
todo o país. Para eles, quem desmatou entre 2001 e 2008 sabia o que estava
fazendo e agora será obrigado a repor apenas metade das APPs. O Código será
acolhido pela comissão de Meio Ambiente. De lá, ele segue para o plenário e
volta para a Câmara – que pode aceitá-lo ou não. Fonte: Folha
.Opinião.
Tudo numa coisa só
O uso racional, economicamente viável e
ambientalmente sustentável das bacias hidrográficas exige conhecimento prévio
de suas características e limitações. Para isso, a interação do meio físico com
os ecossistemas terrestre e aquático precisa ser analisada por um enfoque
interdisciplinar. É o que defende o artigo
do doutor em Geologia Ambiental, Roberto Naime. Segundo ele, a bacia
hidrográfica é um conceito integrador e um geobiossistema – conjunto de
relações responsáveis pela sustentação da flora e fauna e pelas interações com
atividades humanas – natural. Sua compreensão, portanto, envolve diversos
estudos sobre fatores como o clima, relevo e parâmetros hidrológicos.
.Serviço.
Agenda cheia
Estão abertas as inscrições para o curso de Capacitação e Aperfeiçoamento dos Agentes
Gestores de Recursos Hídricos do Estado de Minas Gerais, uma iniciativa do
Instituto Mineiro de Gestão das Águas e da Agência de Bacia Hidrográfica Peixe
Vivo. As aulas têm início em 28 de novembro e são destinadas a profissionais de
órgãos governamentais ligados à gestão das águas. Saiba
como participar. E os Centros de Extensão em Educação Ambiental (CEAs) de Belo
Horizonte oferecem atividades variadas durante o mês de novembro. A programação
conta com oficinas de confecção de móveis, enfeites natalinos e visitas
guiadas. Conheça as atividades e inscreva-se.