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24/11/2011

.Destaque.

“Onde há a preservação dos mananciais, gastam-se no máximo 2 ou 3 reais
por 1000 metros cúbicos para tratar a água, enquanto em regiões degradadas
gastam-se mais de 300 reais para tratar a água só com substâncias químicas.
Essa diferença é o trabalho que a vegetação e as áreas alagadas fazem e que
serão retirados pela insanidade do Código Florestal”

José Galizia, presidente do Instituto Internacional
de Ecologia e Gerenciamento Ambiental,  em entrevista
sobre as ameaças do novo Código Florestal aos recursos hídricos.

 

.Pampulha.

Passando dos limites

Um estudo feito pela
organização não-governamental Terra Viva e concluído no sábado, dia 18,
mostra que a Lagoa da Pampulha está mais suja do que se imaginava. A
quantidade de sedimentos a ser retirada é bem maior do que as previsões
iniciais da Prefeitura de Belo Horizonte — pelo menos 100 mil
metros cúbicos a mais dos que os 700 esperados. O ambientalista
Marcelo Guerra apontou a necessidade de ações emergenciais para evitar
novos processos de assoreamento, retirar o esgoto dos córregos, tratar a
água, preservar as nascentes e promover a educação ambiental entre os
moradores da Bacia. Fonte: Hoje
em dia  

 

.Legislação
Ambiental.

Nem uma, nem outra 

A
proibição do uso de sacolas plásticas em Belo Horizonte pode se tornar ainda
mais restritiva. Um Projeto de Lei estadual da Comissão de Defesa do Consumidor da
Assembléia Legislativa pretende proibir não só o uso das sacolinhas
oxibiodegradáveis, mas também das compostáveis. Segundo o relator do projeto, o
deputado Délio Malheiros, como não há usinas de compostagem no estado, os reais
benefícios da sacola compostável são questionáveis. Haverá um prazo de dois
anos para a adaptação do comércio e dos consumidores antes da proibição. O
projeto deve ser encaminhado para votação no plenário na próxima semana. Fonte: O Tempo

 

.Preservação Ambiental.

Quase lá

A criação do Parque
Nacional da Serra do Gandarela pode estar mais próxima. O Ministério Público
Federal julgou uma ação civil pública para obrigar o
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão
responsável pela criação de áreas de preservação, a realizar, até o final do
primeiro semestre do ano que vem, consultas públicas para a criação do Parque. O
ICMBio tem o prazo de 30 dias para apresentar o cronograma com as datas e
locais das consultas e 60 dias para encaminhar a proposta final à Presidência
da República. Fonte: MPF e Projeto Manuelzão

 

.Hidrelétricas.

Mal comportado 

Com
a chegada da época de chuvas, vem também uma preocupação: enchente nas bacias
dos rios em que há reservatórios de usinas hidrelétricas. Em anos anteriores,
após a liberação de água do reservatório da usina de Três Marias, no Rio São
Francisco, o nível da água subiu rapidamente e ilhas próximas foram inundadas.
De acordo com a Cemig, o reservatório se encontra com um nível de 59,17% de sua
capacidade. O mesmo acontece em outras hidrelétricas da companhia, como Nova
Ponte (Rio Araguari), 60%; e São Simão (Rio Paranaíba), 79%. Já o nível da
represa de Furnas (Rio Grande), administrada pela Furnas Centrais Elétricas,
está em 61,4%.  A Cemig disse, ainda, que está atenta às medidas
preventivas e que  a abertura das comportas nos reservatórios só deve
ocorrer a partir de janeiro. Fonte: Estado de Minas

 

.Preservação Ambiental.

Dando o devido valor

Acriação de um marco regulatório para a exploração do Cerrado foi um dosprincipais assuntos debatidos no 3º Seminário de Agroextrativismo no Cerrado. Oevento foi realizado pela Frente Parlamentar Ambientalista do Distrito Federale a Agência Brasileira de Meio Ambiente e Tecnologia da Informação. O seminárioelaborou propostas para a preservação e desenvolvimento sustentável do bioma,que serão encaminhadas à Rio+20, Conferência das Nações Unidas sobreDesenvolvimento Sustentável, em 2012.Outra questão que teve destaque no seminário foi a proposta de emenda àConstituição, que prevê que o Cerrado receba o mesmo tratamento que a Amazôniae a Mata Atlântica. Fonte: Agência Brasil

 

.Sustentabilidade.
Vamos fazer juntos?

O Ministério do Meio Ambiente lançou nesta quarta,dia 23, na 104ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Meio Ambiente, emBrasília, o Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis (PPCS). O Plano é uma agenda que envolve ogoverno, empresários, ONGs e consumidores em prol de ações voltadas àprodução mais eficiente e ao consumo mais responsável.  A implementaçãodas atividades previstas para os próximos quatro anos inclui pactos comempresas e entidades de classe, além de campanhas educativas para mobilizar osconsumidores. Fonte: MMA

 

.Opinião.

Caminho estreito  

“Por onde caminhar hoje se o nosso modo de ser, fazer e ter são
insustentáveis?” É o que questiona o presidente do Instituto Ecológico Lagoa Viva,
Donato Velloso, no artigo Sustentabilidade na Prática – Caminhos e Desafios. Segundo ele, as operações que promovem
a produção e o consumo excessivos têm alto custo ambiental e destinam apenas
uma pequena parte de seus lucros à redução da degradação causada. Donato
observa que o sistema dominante, concentrador de capital, amortece a pressão
dos poucos que buscam o cuidado com o meio ambiente. Para ele, é urgente agir
pela melhoria ambiental, destinando mais recursos financeiros à causa e somando
os esforços de quem está engajado ecologicamente. Ele também defende que a
construção de comunidades mais preparadas e sustentáveis deve perpassar todas
as áreas do saber. 

 

.Serviço.

Reconhecimento

A programação da manhã deste
sábado, dia 26, está garantida. O Projeto Manuelzão vai homenagear aqueles que
lutaram pela revitalização do Córrego Nossa Senhora da Piedade. O evento, que
acontece no Parque Nossa Senhora da Piedade, no bairro Aarão Reis, vai contar
com trilha guiada pela área revitalizada, debates e intervenções culturais. O
Projeto disponibilizará transporte para os interessados, que devem reservar
lugares pelo o telefone (31) 3409 9818. Veja a programação.