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04/04/2012

.Destaque da semana.

“Vamos
continuar investindo no tratamento de resíduos para que tenhamos de fato uma
melhoria grande no tratamento do Rio das Velhas. (…) É um avanço tecnológico
que faz economia e demonstra a preocupação com o meio ambiente”

Antonio Anastasia,
na inauguração
da termelétrica da Estação de Tratamento de Esgoto Arrudas, em Sabará

 

.Energia.
Passo à
frente

Foi inaugurada ontem, dia 03, uma central
termoelétrica na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) do Arrudas, em Sabará. A
termoelétrica coleta o metano, gás poluente produzido em uma das fases de
tratamento do esgoto, e o direciona para a central, onde ele é queimado. Nesse
processo, o gás gera o calor necessário para acionar as turbinas que produzem
eletricidade.  O sistema deve fornecer 90% da energia consumida pela
Estação. A ETE Arrudas trata 50% do esgoto coletado em Belo Horizonte e 40% dos
detritos produzidos em Contagem. Fonte: O Tempo

 

.Saneamento.
No
Limite

Na última sexta, dia 30, o Conselho
Municipal de Desenvolvimento Ambiental autorizou a construção de um prédio de
24 andares no bairro Vale do Sereno, em Nova Lima, Região Metropolitana de Belo
Horizonte. A licença ambiental foi dada mesmo depois do aviso da Copasa, no dia
13 de fevereiro, de que a rede de esgoto no local não teria capacidade para atender
a novas construções. A Companhia está atuando em seu limite e a solução para
atender à demanda futura seria a construção de uma nova Estação de Tratamento
de Esgoto. Com a decisão, os moradores da região temem por uma verticalização
desenfreada na área, como aconteceu no bairro vizinho, Vila da Serra. Fonte: O
Tempo

 

.Resíduos sólidos.

Pedra no caminho

O excesso de burocracia é um dos principais
entraves para o cumprimento da determinação de acabar com os lixões até 2014,
prevista pela Política Nacional de Resíduos Sólidos. Os prefeitos reclamam que
o prazo é curto para cumprir todas as exigências da Lei. Além de determinar o
fim dos lixões em todo o país, a nova legislação prevê que os resíduos
recicláveis sejam encaminhados para tratamento adequado e que os municípios iniciem
planos de gestão de resíduos sólidos até agosto. Paranaguá, no Paraná, por
exemplo, aguarda há seis anos a liberação de recursos para a construção de um
aterro sanitário. Fonte: Ambiente
Brasil

 

.Transposição.

Pior do que a
encomenda

Segundo o Tribunal de Contas da União, o
projeto mais caro do Programa de Aceleração do Crescimento, a Transposição do
Rio São Francisco, apresenta superfaturamento de R$ 29 milhões em um dos
trechos da obra, no Ceará. Foram encontradas irregularidades graves no edital
do lote cinco, como preços de até 143% acima do cobrado pelo mercado. O lote,
que prevê a construção de seis barragens, duas pontes, quatro trechos de canais
de concreto e 463 metros de túneis, é o mais atrasado no cronograma da
Transposição e tem custo estimado em R$ 720 milhões. A conclusão desse trecho
está prevista para dezembro de 2015, mais de cinco anos de atraso em relação à
previsão original. A obra tem outros três trechos parados e, só no governo
Dilma, o orçamento já aumentou 71%, saltando para R$ 8,2 bilhões. Fonte:
Hoje
em Dia

 

.Rio+20.

Vai ficar só no papel?

Quatrocentos
e noventa e seis milhões de reais. Esse é o gasto previsto para a organização
da Rio+20, a conferência das Nações Unidas sobre desenvolvimento sustentável
que acontecerá em junho, no Rio de Janeiro.  O dinheiro será usado para pagar hospedagem,
segurança, telecomunicações e alimentação para os chefes dos 80 países participantes.
Segundo a secretaria do Ministério do Meio Ambiente, os recursos sairão da
conta do Itamaraty e serão fiscalizados pela Advocacia Geral da União. Apesar
do grande investimento, porém, o evento prevê pouca discussão sobre clima e
ambiente, segundo a crítica de três mil cientistas. Eles lançaram, no último
dia 30, um manifesto que cobra agilidade política contra a crise do meio
ambiente. O documento lembra que a degradação ambiental cresceu nas últimas
décadas, a despeito dos acordos feitos há 20 anos, na Eco-92. Fontes: Folha
Online

 

.Opinião.

É preciso mais

“Será possível que em um país com
milhões de pessoas envolvidas com a produção de alimentos […] a coisa toda se
reduza a ‘preserve-se 15 ou 30 metros à margem dos rios e outros detalhes
similares’?”, questiona o professor de Recursos Naturais da Universidade
Estadual de Londrina, Efraim Rodrigues. Em seu artigo sobre o novo Código Florestal, ele chama a atenção
para o desconhecimento das pessoas em relação ao novo Código. Em um período que
se vincula a votação do Código à legislação da Copa, Efraim diz que é preciso
ter em mente que a melhoria ambiental não se limita ao Código Florestal e nem terminará
com ele.

 

.Serviço.

Aprender nunca é
demais

No mês de abril, a Secretaria Municipal de
Meio Ambiente realiza diversas atividades de educação ambiental na Sala Verde (Avenida
Afonso Pena, 4000/ 6º Andar) e nos Centros de Educação Ambiental Norte, Barreiro,
Venda Nova e Propam. As atividades variam de oficinas e palestras a trilhas
ambientais e são voltadas para a comunidade, a fim de possibilitar o
conhecimento e debate de questões socioambientais. Os interessados podem se
inscrever pelo telefone 3277 5199, das 8h às 17h, ou diretamente nos Centros de
Educação Ambiental. Para mais informações, acesse o site.

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