11/04/2012
.Destaque da semana. “Temos até uma missão mais difícil [na conferência], que é propor um novo paradigma de crescimento que não pareça fantasioso. (…) Ela [a Rio+20] não tem espaço para fantasia. (…) Tenho que explicar como comer, ter acesso à água e como vão ter acesso à energia” Presidente Dilma Rousseff, sobre a Rio+20, […]
.Destaque
da semana.
“Temos até uma missão mais
difícil [na conferência], que é propor um novo paradigma de crescimento que não
pareça fantasioso. (…) Ela [a Rio+20] não tem espaço para fantasia. (…)
Tenho que explicar como comer, ter acesso à água e como vão ter acesso à
energia”
Presidente Dilma
Rousseff, sobre a Rio+20, conferência de desenvolvimento sustentável das Nações
Unidas
.São Francisco.
Não compensa
Segundo denúncia do coordenador de uma das câmaras do Comitê de Bacia
Hidrográfica do São Francisco, Carlos Eduardo Ribeiro, o regime hídrico da
Bacia teve sua vazão natural alterada devido à operação de nove usinas
hidrelétricas. O problema começou há 30 anos, com a instalação da usina de
Sobradinho, na Bahia, que teria afetado o ciclo das cheias e prejudicado as
comunidades ribeirinhas do Baixo e Médio São Francisco. O controle tecnológico
do regime hídrico do Rio também afetou a reprodução dos peixes da região e o
desmatamento e a ocupação desordenada das margens têm causado erosão e
assoreamento. O Comitê reivindica a recuperação das condições originais de
vazão do Rio e a participação nos processos de licenciamento de barragens.
Fonte: Amda
.Dengue.
Quanto menos, melhor
O número de casos de dengue confirmados na capital mineira, entre
janeiro e abril deste ano, teve redução de 65% em relação ao mesmo período de
2011. Os dados são de boletim divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde.
Foram diagnosticadas 164 pessoas com a doença, um número quase três vezes menor
que o do ano passado, quando 471 casos foram confirmados. A região com maior
número de casos confirmados é Noroeste, onde 22 pessoas contraíram dengue
clássica. Em seguida, estão as regionais Centro-Sul, Norte e Pampulha, com 19 casos.
Fonte: Estado de Minas
.Legislação Ambiental.
Será que vai?
A votação do projeto que modifica o Código Florestal foi marcada para
os dias 24 e 25 deste mês. Após a definição da data, o presidente da Câmara dos
Deputados, Marco Maia (PT-RS), pediu a Paulo Piau (PMDB-MG) que apresente seu
relatório final na semana que vem, a fim de permitir negociações para a
aprovação do texto. Em seguida, o projeto será encaminhado para sanção
presidencial. A votação do Novo Código em abril foi a condição imposta por
partidos da base aliada e da oposição para a aprovação da Lei Geral da Copa,
que já tramita no Senado. Fonte: Ambiente Brasil
.Sustentabilidade.
Não pode ficar no papel
O governo federal está preparando um decreto que institui um
percentual obrigatório mínimo de compra de “produtos verdes” nas licitações
públicas. Serão valorizadas a contratação de serviços e utilização de produtos
que gerem menos resíduos e que tenham menor consumo de água, matérias-primas e
energia em sua fabricação. O objetivo é criar uma escala de produção para esses
itens, que hoje custam mais caro por conta da demanda ainda muito restrita.
Além disso, a ideia é incentivar o setor privado a incluir esses produtos em
seus programas. A iniciativa faz parte de uma agenda de propostas que o governo
quer levar para a discussão na Rio+20. Fonte: Folha Online
.Preservação
Ambiental.
Não está para
peixe
Na última década, o Brasil somou pelo menos 250 novas espécies à lista
de animais em ameaça de extinção. Os dados, ainda preliminares, são a primeira
avaliação global do estado de saúde dos animais brasileiros em dez anos,
realizada pelo Instituto Chico Mendes (ICMBio). Um caso que o ICMBio considera
preocupante é o impacto do aumento da construção de hidrelétricas sobre os
peixes. “Existe [hoje] uma tendência ao aumento de espécies em perigo, tanto
para peixes continentais quanto para marinhos”, diz o coordenador de
Espécies Ameaçadas do Instituto, Ugo Vercillo. Fonte: Ambiente Brasil
.Opinião.
Direção certa
“É hora de botar as mãos no volante, não para salvar o planeta,
mas para mantê-lo habitável”. A partir desta ideia o professor de ciências
e política pública da Universidade George Mason, nos Estados Unidos, Thomas
Lovejoy, desenvolve um artigo sobre as falhas da humanidade em agir com a
escala e a urgência necessárias para resolver os problemas globais. Para ele, é
preciso não só lidar mais agilmente com esses desafios, mas também produzir
qualidade de vida para um número maior de pessoas sem destruir ecossistemas e
perder diversidade biológica. Fonte: Portal EcoDebate
.Serviço.
Mais um passo
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade divulgou as
datas das consultas públicas para a criação do Parque Nacional da Serra do
Gandarela. Localizado entre a Serra do Caraça e da Piedade, o Gandarela possui
um papel fundamental no abastecimento de água das pessoas que vivem na Bacia do
Rio das Velhas. As reuniões para a proposta de criação do Parque começam no dia
07 de maio, às 19h, na cidade de Raposos, e terminam no dia 12 do mesmo mês, às
14h, na Faculdade de Medicina da UFMG. Para ver a lista completa de municípios
e saber mais sobre as consultas públicas, acesse o site do Movimento Águas do
Gandarela.
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