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27/06/2012

.Destaque da semana. “A ETE já está no limite. Se não houver investimento não vai comportar, e tudo vai para o Rio das Velhas” Representante do Projeto Manuelzão, Procópio de Castro, sobre o aumento da demanda da Estação de Tratamento de Esgoto em Confins com as obras de construção dos terminais 2 e 3 do […]

.Destaque da semana.

“A ETE já está no limite. Se
não houver investimento não vai comportar, e tudo vai para o Rio das
Velhas”

Representante do Projeto Manuelzão, Procópio de Castro,
sobre o aumento da demanda da Estação de Tratamento de Esgoto em Confins com as
obras de construção dos terminais 2 e 3 do Aeroporto Internacional Tancredo
Neves

 

.Poluição.

Na pior

Resíduos
das atividades de perícia do Instituto Médico-Legal (IML) de Belo Horizonte
estão sendo despejados em cursos d’água e em redes de esgoto da capital. Entre
os resíduos, há sangue e secreções de cadáveres – potencialmente infectantes –
e produtos químicos, como o formol. A constatação foi feita pelo Ministério
Público, que determinou, por meio de uma liminar, que as atividades fossem
regularizadas até setembro deste ano. A decisão, porém, foi suspensa pela
Justiça e não foram definidos novos prazos. Enquanto isso, as condições
irregulares de funcionamento do IML colocam em risco a saúde pública e o meio
ambiente. Fonte: Hoje em Dia

 

.Resíduos sólidos.

Alternativa

Para tentar cumprir a Política Nacional de Resíduos
Sólidos, que determina a extinção de todos os lixões até 2014, Minas Gerais
destinará parte do lixo para geração de energia elétrica. Na semana
passada
,
o governo do Estado assinou um convênio com 46 municípios da Região
Metropolitana de Belo Horizonte para transbordo, tratamento e disposição final
do lixo. Cerca de 80% dos resíduos coletados serão utilizados para produção de
energia. O tratamento térmico do lixo pode produzir 40 megawatts, quantidade
suficiente para abastecer uma cidade de 270 mil habitantes. Além da produção de
energia, a ideia é também diminuir o volume de resíduos sólidos. Fonte: Amda

 

.Mobilidade.

Novos rumos

Segundo
a Confederação Nacional dos Transporte, balsas e rebocadores são 1,4 vez mais
limpa do que as ferrovias e três vezes menos poluentes do que as carretas em
termos de emissões de monóxido de carbono. Ainda assim, transporte hidroviário não
é valorizado em Minas. O Programa de Desenvolvimento do Transporte Hidroviário
de Minas Gerais chegou a elencar em 2005 iniciativas para criar portos e
distritos industriais nos rios São Francisco, Grande, Paranaíba, Doce, Velhas,
Paraopeba, Paraíba do Sul e Paracatu, porém nada saiu do papel. Fonte: Estado de Minas

 

.Sustentabilidade.

BH cria soluções

Os
estudantes de engenharia Marcellye e Igor Soares, ambos de 20 anos, ganharam o
desafio Go Green City em Paris no sábado, dia 23, com um projeto de
sustentabilidade energética. Marcellye é aluna de Engenharia Mecânica da UFMG e
Igor cursa Engenharia e Produção na PUC-Minas. Os brasileiros propuseram a
criação de um edifício autossustentável, que seria capaz de gerar energia para
os moradores. Com laudo técnico de engenharia e cálculos matemáticos em mãos,
eles provaram que o sistema é capaz de funcionar com a captação de água da
chuva e do tratamento de esgoto e lixo. A empresa organizadora do evento, Schneider
Electric
, prometeu análise do projeto para uso futuro. Fonte: Hoje em Dia e Facebook UFMG

 

.Seca.

Mais uma vez

Segundo
boletim divulgado pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil
(Cedec) na última terça, dia 26, cento e oito cidades mineiras já decretaram
situação de emergência por causa da seca desde janeiro. De acordo com a Cedec,
o governo estadual promete distribuir 474 toneladas de alimentos para famílias
de baixa renda na região dos Vales do Jequitinhonha, Mucuri e Norte até o final
do mês de junho. Até agora, 368 toneladas de alimentos já teriam sido
distribuídas. A defesa civil informou ainda que já disponibilizou 88 cisternas
com capacidade para armazenar oito mil litros de água em comunidades distantes
das áreas centrais dos municípios. Fonte:O Tempo

 

.Opinião.

O que importa?

Vários estados brasileiros não
priorizaram o tratamento de esgoto, principalmente nas décadas de 1980 e 1990.
Essa é a constatação do presidente executivo do Instituto Trata Brasil, Édison
Carlos. Segundo ele, a atenção foi voltada para o fornecimento de água tratada.
“Por serem as obras de saneamento básico tratadas como invisíveis pela
lógica eleitoral, autoridades preferiram construir postos de saúde e hospitais
em vez de tratar da causa das doenças”, afirma. Para ler mais avaliações
do saneamento brasileiro, clique
aqui
.

 

.Serviço.

Para saber mais

Na
próxima sexta, dia 29, o Projeto Manuelzão oferece o Curso de Biomonitoramento,
dentro da programação mensal da Sala Verde, Centro de Extensão em Educação
Ambiental de Belo Horizonte. O objetivo da capacitação é oferecer informações
obtidas através do Biomonitoramento, projeto de pesquisa que visa avaliar a
qualidade das águas da Bacia do Rio das Velhas por meio do estudo de pequenos
organismos vivos. O Curso acontece no CEA Barreiro (Av. Ximango, 809), das 08h
às 16h. Para se inscrever ou saber mais informações, ligue para (31) 3277-5199.

Envie-nos
sugestões e comentários pelo e-mail amanuelzao@manuelzao.ufmg.br

Projeto Manuelzão – Av. Alfredo Balena, 190, 8º
andar. Telefone: (31) 3409-9818

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