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11/07/2012

.Destaque da semana. “O CBH São Francisco tem que tomar decisões políticas, e fazer com que essas decisões reverberem na sociedade, que só tem a ganhar com isso” Coordenador do Projeto Manuelzão, Marcus Vinícius Polignano, sobre a XXI Plenária Ordinária do Comitê de Bacia do Rio São Francisco, realizada em Belo Horizonte nos últimos dias 4 e […]

.Destaque da semana.

“O CBH São Francisco tem que tomar decisões políticas, e fazer com que essas decisões reverberem na sociedade, que só tem a ganhar com isso”

Coordenador do Projeto Manuelzão, Marcus Vinícius Polignano, sobre a XXI Plenária Ordinária do Comitê de Bacia do Rio São Francisco, realizada em Belo Horizonte nos últimos dias 4 e 5

 

.Vegetação.

Menos verde

Devido às obras do Transporte Rápido por Ônibus, os principais corredores de trânsito da capital mineira estão perdendo parte da vegetação.  Para o professor do Departamento de Botânica da Universidade Federal de Minas Gerais, João Renato Stehmann, as intervenções realizadas pelos programas da prefeitura acabam mudando totalmente a paisagem da capital, desconsiderando as árvores como componentes históricos. Na Av. Antônio Carlos já foram retiradas 46 palmeiras imperiais. Outras 58 espécies serão suprimidas, incluindo jacarandás e mangueiras. Fonte:  Hoje em dia

 

.Poluição.

Uma gota no oceano

 Esgoto doméstico, sujeira industrial, restos de mineração e toda sorte de lixo. Estes são os poluentes que caem todos os dias nas bacias do Rio das Velhas e do Paraopeba, afluentes do São Francisco. Além das descargas tóxicas, a devastação de matas ciliares e o assoreamento dos cursos d’água ainda são problemas que os investimentos feitos nas bacias não foram capazes de conter. Desde 2007, foram gastos R$ 1,2 bilhão na revitalização do Rio das Velhas, o que foi pouco para dar conta dos dejetos produzidos por 2,3 milhões de pessoas e diversas indústrias. Em situação ainda pior, o Rio Paraopeba recebe efluentes não tratados de 1,2 milhão de pessoas e sofre sérios riscos de secar em alguns trechos. Fonte: Estado de Minas

 

.Resíduos sólidos.  

Fazer, que é bom…

O Lixão do Galo, que fica às margens do Rio das Velhas, em Nova Lima, recebeu lixo de forma inadequada por mais de três décadas, até ser fechado em 2002. Passados 10 anos, nada foi feito ainda para reparar os danos. Em 2010, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente assinou um termo de ajustamento de conduta, obrigando a prefeitura a tomar providências, mas o acordo não foi cumprido. “Isso teria que ser retirado, contamina o Velhas e o lençol freático. Na época de chuva, a enxurrada sai arrastando tudo para dentro do rio”, afirma o mobilizador do Projeto Manuelzão, Rafael Bernardes. Fonte: Estado de Minas

 

.São Francisco.

Problema de todos

Segundo estudo do Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica, o Rio São Francisco perdeu mais de um terço de sua vazão entre 1948 e 2004. As conclusões do estudo estão presentes no último relatório do Tribunal de Contas da União, que traz recomendações para que o governo federal apresse a revitalização do leito. Os problemas são, sobretudo, efeito da ocupação das bacias tributárias do Velho Chico. De acordo com o documento, de um total de 36 tributários, 16 até então perenes se tornaram intermitentes. Em Minas estão 10 importantes tributários – entre eles, o Rio das Velhas – e, de acordo com o Panorama das Águas Superficial de 2012, divulgado mês passado pela Agência Nacional de Águas, a Região Metropolitana de Belo Horizonte contribui com 30% da carga de esgoto remanescente nas águas do São Francisco. Fonte: Estado de Minas

 

.Hidrelétrica.

Bom para os dois lados?

Após dois dias de reuniões com indígenas, a Norte Energia, empresa responsável pela hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, anunciou na noite da última terça, dia 10, ter chegado a um acordo. A empresa diz que se comprometeu a realizar projetos já previstos no Plano Básico Ambiental indígena. A Norte Energia afirmou ainda que irá discutir as demais reivindicações em um comitê que será criado para acompanhar as contrapartidas. Cerca de cem índios invadiram há vinte dias um dos canteiros de obras, forçando a paralisação dos trabalhos. O movimento Xingu Vivo, contrário à instalação da usina, emitiu um documento pedindo a suspensão do licenciamento de Belo Monte. Fonte: Folha Online

 

.Opinião.

É preciso confiar

Para o agrônomo da ONG Caatinga, Márcio Moura, a transposição do Rio São Francisco é uma fantasia do governo, que prefere combater a seca com superestruturas em vez de acreditar na capacidade das famílias da região. Segundo ele, os nordestinos “possuem uma dinâmica produtiva, a qual está relacionada com a segurança alimentar, com a comercialização e com integração com o meio ambiente”. Para saber mais sobre o assunto, clique aqui e leia a entrevista completa.

 

.Serviço.

Mais um!

No próximo sábado, dia 14, o Comitê de Bacia do Rio das Velhas e o Subcomitê de Bacia do Ribeirão da Mata promovem o II Seminário Geral referente ao Projeto de Valorização dos Cursos d’Água em Áreas Rurais do Ribeirão da Mata, na cidade de Pedro Leopoldo. O objetivo do evento é sensibilizar a comunidade local para a conservação e os benefícios dos recursos hídricos de boa qualidade, através de atividades de agroecologia e da apresentação de noções de saneamento básico e geração de renda. O Seminário será realizado no Auditório da Câmara Municipal (R. Dr. Cristiano Otoni, 555), às 9h. Para saber mais informações sobre a programação do evento, clique aqui.   

 

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