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18/07/2012

.Destaque da semana. “O Manuelzão nos ensinou que é preciso fazer mobilização social, ter metas de qualidade que todos entendam — nadar, navegar e pescar — e saber atuar politicamente, para não se tornar um movimento de técnicos burocráticos” Idealizador e co-fundador do Projeto Manuelzão, Apolo Heringer Lisboa, em matéria da série Rios de Minas, publicada pelo […]

.Destaque da semana.

“O Manuelzão
nos ensinou que é preciso fazer mobilização social, ter metas de qualidade que
todos entendam — nadar, navegar e pescar — e saber atuar politicamente, para
não se tornar um movimento de técnicos burocráticos”

Idealizador
e co-fundador do Projeto Manuelzão, Apolo Heringer Lisboa, em matéria da série Rios de Minas, publicada pelo
jornal Estado de Minas

 

.Queimadas.

Pega fogo!

O primeiro grande incêndio, na última
quinta, dia 12, no Parque Nacional da Serra do Cipó, em Santana do Riacho, a 100 quilômetros de
Belo Horizonte, marcou o início da temporada de seca em Minas Gerais. De
acordo com a estimativa, a área queimada equivale a 500 campos de futebol.
Segundo a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável,
houve até agora 1.445 ocorrências contra 1.202 em 2011. Este ano, a quantidade
de focos de calor, que se traduzem em potenciais incêndios, é 20% maior que a
registrada no primeiro semestre de 2011. Fonte: Estado de Minas

 

.Poluição.  

Sem
proteção

Uma carreta que transportava ácido sulfúrico tombou na
BR-381 e despejou o produto no leito do Rio Piracicaba na última segunda, dia
16. O Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Piracicaba já havia pedido ao
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) providências para
evitar o escoamento de produtos químicos, mas o pedido não foi atendido.
Segundo o presidente do Comitê, Iusifith Chafith Felipe, havia sido solicitado
ao Dnit uma proteção com eucalipto para evitar que veículos que eventualmente
tombassem ali caíssem diretamente na área de captação das cidades. De acordo
com a assessoria do órgão federal, medidas de prevenção a danos ambientais só
serão implementados quando houver a duplicação da rodovia. Fonte: Estado de Minas

 

.Resíduos Sólidos.

Até agora, nada

Cerca de 760 cidades mineiras ainda não
apresentaram ao governo federal o Plano Municipal de Gestão de Resíduos Sólidos
Urbanos, cujo prazo de entrega vence no próximo dia 2. A entrega do Plano é
exigida pela Lei nº 12.305, de 2010, que prevê novas diretrizes para o
gerenciamento do lixo urbano e o fim dos lixões até 2014.  Sem o Plano, o
município não receberá repasses federais para a regularização do descarte do
lixo e, daqui a dois anos, pode ser multado e enquadrado em crime ambiental.
Segundo a Fundação Estadual do Meio Ambiente, 278 dos 853 municípios mineiros
ainda possuem lixões. Diante do grande número de municípios que ainda não
fizeram o planejamento, a Associação Mineira de Municípios lidera um movimento
nacional pela ampliação do prazo. Fonte: Amda

 

.Poluição II.

Substâncias infiltradas

O Conselho Nacional de Recursos Hídricos do
Ministério do Meio Ambiente (CNRH/MMA) aprovou uma moção que propõe ações de
ciência e desenvolvimento de tecnologias destinadas à melhoria de técnicas de
monitoramento e tratamento de cursos d’água. Algumas substâncias provenientes
de medicamentos, drogas ilícitas, produtos de beleza, higiene pessoal e
limpeza, de aditivos industriais, aditivos de gasolina, agrotóxicos escapam à
filtragem e tratamento químico dado à água destinada ao consumo humano. “A
tendência é aumentar a contaminação por micropoluentes que causam, por exemplo,
câncer, infertilidade, outros distúrbios metabólicos e endócrinos, para citar
alguns problemas, e isso é muito preocupante”, afirma Sanderson Leitão,
conselheiro do CNRH/MMA. Fonte: Ambiente Brasil

 

.Legislação Ambiental.

Tentando frear

O Ministério Público Federal tenta conter na Justiça
alteração nos limites que diminui unidades de conservação (UCs) na Amazônia. A
redução por meio de medida provisória editada pela presidente Dilma Rousseff é
objeto de contestação no Supremo Tribunal Federal. O governo já permitiu corte
equivalente ao tamanho da cidade de São Paulo em oito áreas de proteção na
Amazônia. Para o procurador da República no Pará, Marcel Mesquita, a ação
representa incentivo à grilagem de terras públicas e ao desmatamento. “O mais
preocupante é ver que o governo, ao não conseguir administrar os limites, as
unidades de conservação, opta por tirar um pedaço delas”, afirma. Fonte: G1

 

.Opinião.

Desenvolvimento no lixo

Com base na avaliação dos resíduos sólidos
urbanos divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, o professor
Antonio Hendges publicou um artigo sobre como a reintrodução desses resíduos
nas cadeias produtivas pode contribuir com o desenvolvimento econômico. “A
capacitação dos trabalhadores com materiais reutilizáveis […] certamente
contribuirá para a profissionalização, cidadania, qualidade de vida destes
trabalhadores, suas famílias e toda a sociedade”, defende Antonio. Para
saber mais sobre o assunto, clique aqui.

 

.Serviço.

Áreas verdes em foco

Estão disponíveis no site do Instituto Estadual de Florestas as
consultas públicas para a criação de duas importantes Unidades de Conservação
no Vetor Norte da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Uma delas é o Refúgio
de Vida Silvestre Estadual Cauaia, localizado no interior das cidades de
Matozinhos e Prudente de Moraes. A outra Área Protegida é a Serra das Aroeiras,
que fica nos limites dos municípios de Pedro Leopoldo e São José da Lapa. Em
breve, serão marcadas as audiências públicas para apresentar e debater a
criação dessas Unidades de Conservação. 

 

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