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26/09/2012

.Destaque da semana. “Não há como permitir que qualquer ação oportunista possa reverter o que foi historicamente construído” Coordenador geral do Projeto Manuelzão, Marcus Vinícius Polignano, em manifesto sobre o fechamento da sede e o encerramento do trabalho da Equipe de Mobilização do Comitê do Rio das Velhas   .São Francisco. Triste quadro Foi lançado […]

.Destaque da semana.

“Não como permitir que qualquer ação oportunista possa reverter o que foi historicamente construído”

Coordenador geral do Projeto Manuelzão, Marcus Vinícius Polignano, em manifesto sobre o fechamento da sede e o encerramento do trabalho da Equipe de Mobilização do Comitê do Rio das Velhas

 

.São Francisco.

Triste quadro

Foi lançado este mês o livro “Flora das caatingas do Rio São Francisco: história natural e conservação”. A obra é resultado de uma viagem de 344 mil quilômetros feita por pesquisadores durante 212 expedições ao longo e no entorno do Rio São Francisco, entre julho de 2008 e abril de 2012. O primeiro dos 13 capítulos, assinado pelo professor da niversidade Federal do Vale do São Francisco José Alves Siqueira, é um alerta: “A extinção inexorável do Rio São Francisco”. Ele retrata profundas mudanças que aconteceram na paisagem nos últimos 200 anos e que estão sendo agravadas pelas obras de transposição. Elementos da flora e da fauna foram perdidos, esgoto no rio e barramentos alteraram o fluxo de peixes do rio e a qualidade das águas, o declínio do número de cardumes e da variedade de espécies foi intenso, entre outros. Fonte: Portal Ecodebate

 

.Preservação ambiental. 

Na medida errada

Belo Horizonte já foi conhecida pelo ar fresco e árvores espalhadas pela
cidade. Hoje, o número de cortes assusta e o plantio para compensação não segue
no mesmo ritmo. O balanço de cortes do último ano corresponde a 11.701 unidades
em toda a cidade, três vezes a quantidade existente no Parque Municipal.
“Um estudo mostra que uma árvore tropical normal é capaz de tratar uma
tonelada de monóxido de carbono. Somente com a retirada feita para as obras do
BRT, deixamos de tratar mais de 2.000 toneladas de monóxido de carbono”, diz o
professor de sustentabilidade e meio ambiente da Universidade Estácio de Sá,
Fábio Pessoa. Entre as regionais, a Noroeste foi a que mais teve perdas no
último ano, com retirada de 2.339 árvores e reposição de apenas 603. Na
Pampulha, além das 1.447 unidades suprimidas ao longo da avenida Antônio
Carlos, foram cortadas na região outras 1.069. Fonte: Amda

 

.Código Florestal.

Mais um passo

O
Senado
Federal
aprovou
ontem,
dia
25,
o
projeto
de
lei
de
conversão
referente
à
Medida
Provisória
do
Código
Florestal.
Uma
comissão
especial
realizou
quase
700
emendas
no
texto.
Uma
das
principais
alterações
diz
respeito
à
recomposição
das
Áreas
de
Preservação
Permanentes
(APPs)
em
margens
de
rios
e
nascentes.
Ficou
definido
que
será
criado
um
Programa
de
Regularização
Ambiental
que
regulamentará
a
permissão
para
que
os
produtores
convertam
as
multas
ambientais
em
investimentos
no
reflorestamento
de
suas
reservas
legais
e
APPs.
O
projeto
de
lei
segue
agora
para
sanção
presidencial.
Fonte:
Agência Brasil

 

.Recursos hídricos.

Indo pro brejo

A partir da
avaliação de cerca de 200 projetos sobre a água realizados nos últimos 20 anos
em todo o planeta, um estudo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente
alerta para o risco de uma “falência” da água em várias regiões do
globo. Entre os fatores problemáticos, a pesquisa destaca políticas e decisões
erradas tomadas pelos diversos agentes sociais. No Brasil, que abriga boa parte
do Aquífero Guarani — uma das maiores reservas naturais de água do mundo —, a
população local e o poder público têm dificuldades para entender a limitação da
capacidade de recuperação dos aquíferos, segundo o estudo. Além disso, as
bacias hidrográficas têm sofrido pressão crescente devido à urbanização,
aumentando a escassez de água e a piora de sua qualidade. Fonte: G1

 

.Biocombustíveis.

Meio verde

Segundo balanço ecológico divulgado pelo Laboratório Federal para Ciência e Tecnologia de Materiais da Suíça (Empa), muitos biocombustíveis baseados em produtos agrícolas de fato ajudam a reduzir a emissão de gases de efeito estufa, mas produzem outros tipos de poluição ambiental, tais como acidificação do solo e poluição de lagos e rios, pelos resíduos de adubação ou implicam ameaças à segurança alimentar. “A maioria dos biocombustíveis, portanto, apenas altera o tipo de impacto ambiental: menos gases de efeito estufa com mais poluição relacionada à terra utilizada para a agricultura“, diz pesquisador que lidera a equipe, Rainer Zah. Sendo assim, é preciso calcular bem os impactos na hora de decidir os locais para a produção de biocombusíveis e as espécies de planta utilizadas para tornar a substituição dos combustíveis fósseis vantajosa. Fonte: Portal Ecodebate

 

.Opinião.

Conta de todos

Se toda atividade humana depende de recursos naturais, é preciso considerar o “capital natural” disponível no planeta. Isso é o que defende o geólogo Roberto Naime. Para ele, faz parte da responsabilidade socioambiental das empresas atender aos interesses de seus acionistas e das demais partes interessadas. “A humanidade sofre influência direta […] desta interação sistêmica. A população dos países em desenvolvimento é quatro vezes maior que a dos países desenvolvidos, […] sendo que uma parte bem expressiva da população vive em condições de pobreza”, escreve Naime. Leia mais aqui.

 

.Serviço.

Um novo olhar

Nesta
sexta,
dia
28,
o
Projeto
Manuelzão
e
o
Instituto
Guaicuy
lançam
o
livro
Abordagem
ecossistêmica
da
saúde.
A
obra
apresenta
uma
evolução
do
pensamento
sobre
a
saúde
humana,
que
é
vista
pelo
Manuelzão
como
um
aspecto
integrado
ao
meio
ambiente.
O
lançamento
acontece
no
salão
do
Diretório
Acadêmico
da
Faculdade
de
Medicina
da
UFMG
(Av.
Alfredo
Balena,
190),
às
16h.
Para
confirmar
presença
ou
saber
mais
informações,
falar
com
Joana
pelo
telefone
(31)
3409-9818.

 

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