3 de junho, Dia Nacional em Defesa do Velho Chico - Projeto ManuelzãoProjeto Manuelzão

3 de junho, Dia Nacional em Defesa do Velho Chico

03/06/2020

Estabelecido pela campanha Eu viro carranca para defender o Velho Chico, que é organizada pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, a data busca conscientizar a população sobre a preservação do rio e a mobilização de todos pelo uso responsável dos seus recursos hídricos

O dia 3 de junho foi a data estabelecida pela campanha Eu viro carranca para defender o Velho Chico, que é organizada pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, para comemorar o Dia Nacional em Defesa do Velho Chico. Em 2020, o mote da campanha é “Velho Chico Vivo”, em referência à forma que os ribeirinhos se referem ao rio São Francisco

O Projeto Manuelzão é uma das mais de 120 instituições, ONGs, órgãos públicos e entidades que aderiram à campanha em defesa do rio São Francisco. O Manuelzão, tem como foco de atuação a bacia hidrográfica do Rio das Velhas, principal afluente do Velho Chico em extensão.

O texto da campanha diz que “precisamos estar vivos e fortes para fazer do São Francisco um rio saudável, que impacta o seu entorno, que é ponto comum entre centenas de milhares de pessoas. Um rio vivo, um rio ativo”.

Em meio a uma pandemia e uma grave crise política, o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco lembra que esse momento pode ser traduzido em três palavras: “resiliência para superar o momento e permanecer na luta pelo São Francisco; reinvenção em nossas vidas e na relação com o rio e reconversão para redescobrir as crenças e valores que realmente importam”.

A carranca
Diz a lenda que diversos espíritos habitam as águas do Rio São Francisco. Para se proteger dos maus espíritos e de ataques de monstros do rio, os navegadores começaram a colocar nas proas de suas embarcações imagens que remetem a metade gente, metade animal. São as carrancas, capazes de afastar o mau-olhado, o azar e as assombrações. Hoje em dia, as esculturas ganharam o gosto popular e fazem parte da cultura brasileira.

 

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