80ª plenária do CBH rio das Velhas é marcada por questões sobre a crise da água

22/10/2014

A situação na Bacia Hidrográfica do rio São Francisco e o abastecimento humano foram assuntos discutidos na plenária do CBH Rio das Velhas que aconteceu no dia 20, em Belo Horizonte.

A preocupação do Comitê está no fato que a população da
Região Metropolitana da capital pode ficar sem abastecimento de água.

O
alerta para a situação partiu da constatação de que o rio vem apresentando
vazões muito baixas próximas de 7m³/s, e mesmo assim, normalmente são retirados
6m³/s para o abastecimento. “O futuro do abastecimento da Região Metropolitana
pode estar ameaçado, dado que 40% vêm do reservatório de Bela Fama”, ressalta o
presidente do Comitê, Marcus Vinicius Polignano ao explicar que o rio
das Velhas nunca passou por tão grave situação.

Na plenária, ainda foram discutidas ações que serão tomadas
de continuação ao acompanhamento dos trabalhos de investigação sobre o
rompimento da barragem, em Itabirito, em setembro e os informes dos Subcomitês
que destacaram a situação preocupante do rio das Velhas. “O Comitê estará dando
todo o respaldo às ações dos Subcomitês. Temos que pensar soluções conjuntas e
coletivas para nossa bacia”, afirmou Polignano.

Os processos e elaboração dos projetos hidroambientais
também foram apresentados, além do Plano Estratégico do projeto de
“Monitoramento qualitativo de
 
águas superficiais na área da UTE do Ribeirão
Caeté/Sabará”, pela LUME Estratégia Ambiental.

Ações da Copasa na
Meta 2010/2014 

De acordo com o secretário do Comitê, Valter Vilela, que
apresentou a Meta 2010/2014, na visão da Copasa, desde 2004, a empresa vem
intensificando as ações de coleta e tratamento de esgoto na bacia do Velhas
para impedir que dejetos sejam lançados no rio. “Entre as aços estão à
construção de Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) e o desenvolvimento de
programas como o “Caça Esgoto” para implantar redes coletoras e interceptoras,
além da construção de Unidades de Tratamento de Resíduos”, disse.

Ainda
segundo Vilela somente na bacia do rio das Velhas existe 29 ETEs; sendo que 21
estão em operação, uma em ampliação, cinco, em obras e duas em fase de licitação
e projeto de planejamento. Para Polignano, o avanço foi significativo diante da
ampla falta de saneamento no país. “O mérito das Metas 2010 e 2014 é a
conscientização das pessoas e a ajuda dos parceiros” ressalta.

 

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