18/06/2019
Exposição, Filme e Mesa de Debate com participação do Projeto Manuelzão
O evento Água Morta – Rios, Pessoas e Impactos Socioambientais em uma Abordagem Interdisciplinar, prova o debate sobre os impactos da construção de hidrelétricas em um diálogo entre ciência, arte e comunidade. O encontro acontece no dia 26 de junho, no Conservatório de Música da UFMG, a partir das 17h.
Serão exibidos o trabalho fotográfico Água Morta, o curta-metragem Custos, e haverá uma mesa redonda para discussão com o público. Compõe a mesa a artista Marilene Ribeiro, autora do Água Morta, o Dr. Alexandre Lima Godinho, biólogo referência em peixes e hidrelétricas, e da Geógrafa Carla Wstane, do Projeto Manuelzão, que desde 1997 tem trabalhado com comunidades locais visando a recuperação e a preservação da bacia do rio das Velhas.
A narrativa visual apresentada no trabalho Água Morta evidencia as mudanças causadas pela construção de hidrelétricas ao seu entorno, pela perspectiva das populações ribeirinhas e estarão expostas do dia 26 de junho ao dia 30 de julho de 2019. Além da exposição de retratos co-dirigidos por Ribeiro e os retratados deste projeto (indivíduos atingidos por estes empreendimentos), desenhos, poemas e outros elementos garimpados junto com os participantes do Água Morta.
O curta-metragem Custos (20 min). O filme apresenta depoimentos dos participantes (atingidos por barragens de hidrelétricas) e reconstrói a narrativa das histórias por trás das fotografias.
PROGRAMAÇÃO:
17h – Abertura da exposição ÁGUA MORTA (sala 13, 2o adar)
18h – Exibição do curta-metragem CUSTOS, 20 min. (Auditório, 2o andar)
19h – Abertura da mesa-redonda com Dr. Alexandre Lima Godinho, Projeto Manuelzão e Marilene Ribeiro (Auditório, 2o andar).
22h – Encerramento da mesa-redonda
A exposição ficará aberta à visitação de 26 de junho a 30 de julho de 2019.
Os ingressos para o evento são gratuitos e precisam de ser adquiridos via Sympla.
Para mais informações, acesse o evento no Facebook clicando aqui.