Ainda há esperança

31/10/2013

Enquanto no Brasil nada é feito para mudar a situação dos rios poluídos. Ambientalistas brasileiros navegaram o rio Sena, na França, que foi totalmente recuperado. Estudos mostraram que a água está mais limpa.

Uma expedição organizada pelos ambientalistas brasileiros
Alberto Pego e Paulo  Rodrigues navegou os 800 quilômetros do
Sena, localizado na França. O objetivo foi mostrar que é possível salvar um
rio.

De acordo com os ambientalistas, foram 30 dias da nascente
até a foz do rio, que já foi muito poluído. Eles teriam remado de 20 a 30 quilômetros todos
os dias. Eles contaram que já desceram muitos rios de caiaque no Brasil para
denunciar a destruição, e com a expedição, a ideia era mostrar que é possível
recuperar um rio condenado.
Rio Sena recuperado

Rio sena

O Sena é o mais importante rio da França. Os franceses
investiram na recuperação do rio e os estudos mostram que a água está mais
limpa. Boa parte da expedição foi em águas calmas, com companhias fora e dentro
da água. O oceanógrafo Paulo Rodrigues várias vezes pulou do barco para o fundo
do rio.

Os remadores viram que o que as pesquisas indicavam. Os
peixes voltaram e em 40 anos, passaram de quatro para mais de 30 espécies. Os
franceses medem a qualidade da água que sai das estações de esgoto e das
indústrias que ficam à margem do Sena o tempo todo.

Em Paris, os caiaques passaram pela Torre Eiffel e os
pontos turísticos famosos em todo mundo. A última parte da expedição foi perto
dos navios, que entram 140
quilômetros dentro do rio até o porto de Ruan. A ponte
da Normandia foi a última que eles atravessaram.

A expedição terminou onde o rio Sena encontra o oceano
Atlântico. Depois de passar um mês nessas águas, os remadores chegaram com os
caiaques na praia. Para eles, o Sena é um exemplo para o Brasil.

 

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