Ampliando a visão

03/01/2013

Projeto Manuelzão aponta importância de uma abordagem ecossistêmica da saúde

O Projeto Manuelzão nasceu da ideia de que apenas tratar as pessoas doentes não resolve o problema da saúde. É necessário um ambiente saudável para que a população seja saudável. Sendo assim, a Saúde Coletiva está diretamente relacionada à saúde dos ecossistemas e, para ser gerida da melhor forma, é preciso levar em consideração relações econômicas, sociais e características do ambiente físico e biológico.

De acordo com o idealizador do Projeto Manuelzão, Apolo Heringer Lisboa, a cidade está relacionada à saúde da população humana da mesma forma que o rio está relacionado à saúde dos peixes. “Não tem sentido eu ficar pegando os peixes doentes do Rio das Velhas, tratar um por um e depois devolver para onde eles ficaram doentes. Da mesma forma, se a sociedade está enferma, não adianta só eu ficar dando medicamento porque eu tenho que cuidar da causa das doenças”, afirma.

Essa concepção de saúde trabalha questões macro, tirando-a do âmbito exclusivamente médico e ampliando a visão do ecossistema como um todo. Para abordar essa questão, o Projeto Manuelzão lançou o livro Abordagem Ecossistêmica da Saúde, que discute temas como a diferença entre Saúde Coletiva e Saúde Pública, a importância da educação ambiental para a revitalização de córregos e a poluição do ar na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Para saber mais sobre a visão ecossistêmica da saúde e sobre o livro, leia a matéria “Do jeito que tá não dá”, nas páginas 14 e 15 da Revista Manuelzão 67.

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