15/09/2012
Idealizador e co-fundador do Manuelzão defende tese sobre o Projeto
“Não tenho medo da morte porque sei que vou morrer um dia, tenho medo é do amor falso que mata sem Deus querer”. Foi com essa frase do vaqueiro Manuel Nardi que o idealizador e co-fundador do Projeto Manuelzão, Apolo Heringer Lisboa, encerrou a defesa da sua tese de doutorado no último dia 11, na Faculdade de Educação da UFMG. Intitulado Projeto Manuelzão: uma estratégia socioambiental de transformação da mentalidade, o trabalho desenvolvido por Apolo no Programa de Pós-Graduação em Educação, Conhecimento e Inclusão Social faz uma reconstituição histórica do Manuelzão, projeto vinculado ao Internato Rural do Departamento de Medicina Preventiva e Social, da Faculdade de Medicina da UFMG.
Através de documentos que registram o cotidiano do Manuelzão entre os anos de 1997 e 2010, como dados coletados em pesquisas de biomonitoramento e diários produzidos por estagiários de diferentes áreas do conhecimento, Apolo Heringer fez uma análise da estratégia utilizada pelo Projeto para mobilizar a sociedade pela volta do peixe à Bacia do Rio das Velhas. Criado em 1997, o Manuelzão foi idealizado por professores da Faculdade de Medicina da UFMG. A partir de então, o Projeto luta por melhorias nas condições ambientais da Bacia do Velhas, maior afluente do Rio São Francisco, para promover qualidade de vida.
Após a defesa da tese, Apolo passou pela arguição da banca examinadora, que se reuniu em reservado para decidir a aprovação do doutorando. O idealizador e co-fundador do Projeto Manuelzão agora é também Doutor em Educação, Conhecimento e Inclusão Social. Confira abaixo as imagens da defesa da tese de doutorado de Apolo Heringer Lisboa: