Autonomia e participação na gestão dos recursos hídricos

07/07/2015

Diálogo e construção coletiva são chaves na formação autônoma. Muito comentado no encontro de Subcomitês, o artigo revela que temos que ir além em nossas capacidades, questionar e transgredir paradigmas. Leia artigo na pág 8, da Revista Manuelzão.

Autonomia pode ser entendida como um conceito aplicável à instituições
ou pessoas que possuem a capacidade de se autogerir, de estabelecer as suas próprias
regras, sem imposições de outrem. A autonomia é o andar sozinho, com as
próprias energias, ciente e responsável de suas ações e do contexto em que se
insere.

O oposto da autonomia é a heteronomia que representa a incapacidade de
reconhecer a origem das regras, de obedecer cegamente sem compreender e sem questionar
as formas como as coisas se constroem. Por isso, como é oposto à heteronomia, a
autonomia deve pressupor a transgressão e o questionamento às regras externas;
não significa negar as estruturas externas, mas sim reconhecer essas estruturas
e de forma crítica poder discordar e mudá-las se assim for necessário.

A autonomia não deve se formar pelo isolamento, mas deve se consolidar
pelo diálogo e pela construção coletiva, ela é uma travessia, uma construção
contínua desenvolvida pelas práticas e diálogos cotidianos. O professor Paulo
Freire, nesse sentido, nos ensina que a autonomia é “amadurecimento do ser para si, é processo, é vir a ser. Não ocorre em
data marcada. É neste sentido que uma pedagogia da autonomia tem de estar
centrada em experiências estimuladoras da decisão e da responsabilidade, vale
dizer, em experiência respeitosas da liberdade
”. (FREIRE, 1996: 67)

Leia artigo completo na Revista Manuelzão. 

 

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