29/03/2012
Apesar do incentivo da Copa 2014, a revitalização da Pampulha ainda está longe de se tornar realidade
Água
esverdeada, lixo e mau cheiro. Certamente esta é a imagem que muitas pessoas
têm do cartão postal de Belo Horizonte – a Lagoa da Pampulha. Estima-se que a
Lagoa receba o esgoto de aproximadamente 90 mil pessoas. Além disso, há outros problemas na
Bacia da Pampulha, como assoreamento, poluição difusa e desmatamento. Em tais
condições, é provável que a Lagoa tenha apenas mais dez ou vinte anos de
existência. Portanto, é fundamental adotar
medidas para a mudança desse quadro. Embora não pareça, algumas ações
já estão em andamento. A questão é saber se o que vem sendo feito é suficiente
para a revitalização do reservatório.
O Programa
de Recuperação e Desenvolvimento Ambiental da Bacia da Pampulha, criado em
2000, é responsável pela monitoria da qualidade da água dos córregos Ressaca e
Sarandi, pelas obras contra erosões e por ações de educação ambiental, entre
outras atividades. O Programa prevê a despoluição da Lagoa até 2014. Porém, o
problema está longe de ser resolvido. Não basta cuidar somente do
reservatório, é preciso revitalizar toda a Bacia da Pampulha, que possui 42
córregos, dos quais oito deságuam na Lagoa. Além disso, segundo notícia
divulgada no último dia 8, os recursos da despoluição serão insuficientes e o
cronograma deve sofrer atrasos. Leia mais sobre o assunto na edição 63 da revista Manuelzão,
páginas 8 e 9.