Caiaqueiros iniciam em São Bartolomeu Expedição 2017 pelo Alto Velhas

29/05/2017

População acompanhou emocionada descida dos caiaques e chegada em Acurui.

Na manhã desta segunda (29), em São
Bartolomeu, Ouro Preto, foi dada a largada para a Expedição Rio das Velhas te
quero vivo. O rio das Velhas abastece a capital mineira e está ameaçado pela
mineração e pela ocupação desordenada do solo.

Para o coordenador-geral
do projeto Manuelzão, Marcus Vínicius Polignano, o intuito é a revitalização do
rio e conhecê-lo por dentro. “Nós estamos aqui para mostrar que rios têm que ter
qualidade. E que as ações que nós temos que fazer é para manter ambientes como
o encontrado em sua nascente.

A expedição pretende durante sete
dias percorrer quase 300 quilômetros pelo rio. A equipe formada por biólogos,
geógrafos, engenheiros e analistas ambientais, pretendem fazer um diagnóstico
do alto da Bacia do Rio das Velhas. A avaliação será entregue a diversos órgãos
ambientais.

De acordo com o
canoístas Erick Sangiorgi, que participou em outras expedições, o rio precisa
de preservação. “Remamos em 2009 com águas um pouco melhores, um pouco mais de
presença de espécies, da volta dos peixes para o rio. E, agora, nós vamos fazer
uma avaliação crítica também em relação a todo o processo de revitalização para
ver o que avançamos e o que precisa ainda corrigir”, disse.

Pelo caminho,
os ambientalistas também vão mobilizando as pessoas, deixando claro que a
preservação é de responsabilidade de todo mundo. Nesta segunda (29), o distrito
de Acuruí, em Itabirito, recebeu os canoístas e também reuniu estudantes que
puderam na unidade móvel do Manuelzão conhecer um pouco mais sobre a bacia e seus
peixes. Para a professora, Jussara Freitas, a exposição trouxe mais conhecimento
aos alunos. “Hoje eles puderam conhecer na prática um pouco mais sobre o rio de
nossa região”, disse.

Paradas

A primeira parada da expedição foi
São Bartolomeu. Ao longo do trajeto, estão sendo colhidas também assinaturas em
apoio ao programa de revitalização do rio, que vai ser lançado no fim da
expedição.

Para Polignano,
uma união pelo bem comum que é o rio. “È preciso lembrar que mais de 50% da
água de Belo Horizonte provêm do Rio das Velhas. Então a vida do rio significa a
segurança hídrica da região metropolitana de Belo Horizonte”.

 

 

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