11/01/2021
Projeto Manuelzão adere à campanha junto de mais de 60 organizações e movimentos da sociedade civil
No dia 25 de janeiro completam-se dois anos daquele que foi o maior desastre industrial no Brasil em perda de vidas humanas: o rompimento da barragem da mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho. O crime da mineradora Vale, que deixou 270 vítimas, 11 delas ainda desaparecidas, motivou a criação da campanha Janeiro Marrom.
O Janeiro Marrom não só lembra o triste evento, como também alerta que a tragédia, passado esse tempo, está longe do fim e se perpetua na morosidade da reparação das vítimas e da bacia do rio Paraopeba, na impunidade dos responsáveis e na dolorosa espera de 11 famílias.
Mais do que isso, a iniciativa propõe uma reflexão sobre os impactos continuados de uma lógica minerária predatória, que avança sobre territórios inviabilizando outras formas de viver, viola direitos e faz uso das mais diversas estratégias para deixar refém a população que vive em torno de áreas visadas pela exploração.
Inspirado pelo Outubro Rosa e Novembro Azul, que hoje fazem parte do calendário anual de campanhas, o Movimento pelas Serras e Águas de Minas (MovSAM) idealizou a campanha no último ano. O Projeto Manuelzão adere à campanha junto de mais de 60 organizações e movimentos da sociedade civil do Brasil e do exterior.
Acompanhe as atividades no site da campanha, no Instagram, no Twitter e no Facebook.
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