Cicloexpedição Lagoinha-BrejinhoProjeto Manuelzão

Cicloexpedição Lagoinha-Brejinho

18/09/2019

O encontro acontece nesse domingo (22), com concentração na Praça da Rodoviária

No dia 22 de setembro, dia mundial sem carro, acontece mais uma edição da cicloexpedição por Belo Horizonte. Além da bicicleta, vamos experienciar a agroecologia como forma de ocupar a cidade.  O ponto de partida é o Quintal do Sô Antônio, onde os Hortelões da Lagoinha vem realizando diversas atividades agroecológicas, culturais, artísticas e comunitárias, desde 2017, na beira da Antônio Carlos, e chegaremos ao Brejinho, onde o coletivo TABOA vem desenvolvendo uma agrofloresta urbana em parceria com a Secretaria de Segurança Alimentar e Projeto Manuelzão.

Quem pedala em Belo Horizonte sabe que, apesar dos morros, é possível pedalar longos trechos, atravessando a cidade por vias mais planas: são os fundos de vale, locais por onde passam os rios. Entretanto, muitos desses vales são hoje grandes avenidas, pois o enterramento dos córregos nas cidades sempre seguiu lógicas higienistas e rodoviaristas, tomando os rios como problemas a serem eliminados da paisagem e cedendo mais e mais espaço para automóveis.

Por isso, como nas outras cicloexpedições, vamos conhecer espaços, movimentos e pessoas da região. Na ida vamos fazer um trecho do “Rolezin Lagoinha”, organizado pelo coletivo Viva Lagoinha, contando um pouco mais da história desse bairro, suas memórias e conflitos.

Na volta, retornaremos para a Lagoinha e acompanharemos o cortejo do coletivo Lobas da Lagoinha, da Casa da Loba até a Casa Rosa. Lá, assistiremos um filme, produzido por elas, sobre as mulheres do bairro!

Importante: Traga um lanche para compartilhar no café da manhã e no Brejinho!

A cicloexpedição é um projeto organizado pelo Projeto Manuelzão, BH em Ciclo, Agroecologia no Brejinho, Coletivo Às Margens, CBH Rio das Velhas, Hortelões da Lagoinha, Lobas da Lagoinha, Viva Lagoinha

Sobre a Ciclo Expedição

Um rio que passa pela cidade. Com seus afluentes, seus meandros, suas nascentes, suas quedas d’água, suas corredeiras e seus poços. E as pessoas que passam pelos rios. Com seus carros, a pé, de bicicleta, ou pelas janelas dos ônibus: os cidadãos encontram as águas? Os rios encontram a rua?

Em uma cidade construída na bacia dos Ribeirões Onça e Arrudas, poucos são os que conhecem e têm contato com as águas na cidade. Além de receberem os esgotos de Belo Horizonte, desde a sua fundação, grande parte dos cursos d’água foram canalizados e tampados, ficando abaixo das ruas e avenidas da metrópole.

Pensando nessas ruas, nessas águas, nesses caminhos e formas de ver, viver e conviver na cidade, grupos de ciclistas, bicicleteiros, ambientalistas, urbanistas, pessoas que trabalham com as águas e com a mobilidade urbana se uniram para organizar as cicloexpedições.

Tendo percorrido os principais cursos d’água da cidade, Arrudas e Onça, em suas primeiras edições em 2015 e 2016, em 2018 os afluentes que protagonizaram os percursos foram o córrego do Leitão (junho), o Ribeirão Izidora (julho), o córrego Navio-Baleia (agosto) e ocórrego Vilarinho (setembro), com a participação de cerca de 500 pessoas.

Serviço

Cicloexpedição Lagoinha-Brejinho: de bici pelas águas da cidade

Dia: 22/09

Programação:
08:00 – Concentração na Praça da Rodoviária
08:30 – Rolezin Lagoinha
10:00 – Café da manhã com os Hortelões e Hortelãs
11:00 – Saída para o Brejinho
12:00 – Agrofloresta com coletivo TABOA
14:00 – Saída para Lagoinha
16:00 – Boca de Loba Eita Ciririca: cortejo com as Lobas da Lagoinha
18:00 – Casa Rosa do Bonfim: exibição de filme com as Lobas

 

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