“Conhecendo o rio Itabirito e adotando a bacia”

05/05/2014

O CBH Velhas, a Prefeitura Municipal de Itabirito, o Subcomitê do rio Itabirito, a AGB Peixe Vivo e o Projeto Manuelzão-UFMG realizaram no dia 30 de abril, em Itabirito, o seminário “Conhecendo o rio Itabirito e adotando a bacia”.

O intuito de acordo com o
coordenador do Projeto Manuelzão, Marcus Vinícius Polignano, foi articular ações
para a bacia e compartilhá-las. “Não basta conhecer, mas, adotar a bacia como nossa.
Nosso objetivo é conjugar todos os esforços dos setores públicos, privados e da
sociedade civil para trabalharmos a revitalização da bacia do rio Itabirito”.

O Diagnóstico da bacia do
rio Itabirito, Hidrografia, aspectos físicos e demográficos, problemas ambientais,
fatores de pressão e planos de ação também foi apresentado e revelou dados
preocupantes de substituição de vegetação nativa por pastagens e monoculturas,
lançamento de esgoto em corpos d’água, extração de argila e areia, indústrias
poluidoras, falta de fiscalização ostensiva dos órgãos ambientais, ocupações
irregulares e utilização não outorgados dos recursos hídricos. Para um dos
coordenadores do levantamento, Michel Jeber Handam, a pesquisa concluiu que considerando
a bacia do rio Itabirito, a demanda é moderada, mas tende ao limite de oferta
legal. “Os estudos revelam que os aspectos socioambientais da bacia indicam sobreposições
de fragilidades ambientais”, disse.

Estiveram presentes; o secretário
de Meio Ambiente de Itabirito, Antônio Marcos Generoso, a secretária de
Educação Municipal, Ana Góis e o Secretário de Saúde, Wolney Pinto de Oliveira.
Durante a mesa redonda, foi lançado um projeto pró-bacia do rio Itabirito, que objetiva
mobilização e educação ambiental da bacia envolvendo professores e escolas locais,
além dos órgãos públicos e sociedade. Pelas propostas, o projeto defende melhoria
da qualidade e quantidade de água do rio, monitoramento educativo, identificação
territorial, entendimento de como se dá o ciclo hidrológico da bacia, saneamento
ambiental e promoção da saúde.


 
Para alcançar esses
objetivos, a metodologia adotada será realizada através da consolidação dos
núcleos da bacia, identificação e construção do mapa local, da percepção dos
moradores, do monitoramento da qualidade da água e do estabelecimento de um
projeto por núcleo. “Se cada um não se apropriar do seu espaço não teremos como
preservar o rio. A preservação será completa quando todos nos conscientizarmos
que precisamos unir forças”, ressaltaram as autoridades presentes.

Para o secretário de Meio
Ambiente, Antônio Marcos Generoso, é preciso continuar encorajando a sociedade.
“Devemos melhorar nossos rios, mas nossos vizinhos também têm que fazer sua
parte. A bacia é de todos”.

O Seminário terminou com
o compromisso de todos em levar à diante as propostas de melhorias para a bacia
do rio Itabirito. “As pessoas tem conhecimento, mas não tem consciência dos
problemas que envolvem nossa bacia. È fundamental que todos se sintam parte do processo
e se conscientizem que é necessário mudar de atitude”, ressalta a secretária de
Educação, Ana Góis. 

 

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