23/01/2014
Reservas particulares na Mata Atlântica crescem 80%, mas ainda são menores que muitos municípios brasileiros; apesar de incentivos para criação de reservas, consciência ecológica e boa vontade são motivos da preservação.
No Brasil o número de propriedades particulares na mata
atlântica transformadas em reservas por iniciativa dos próprios proprietários aumentou
80% nos últimos dez anos, é o que indica um levantamento organizado por ONGs
ambientalistas.
Em 2002, as áreas protegidas eram de 84 mil hectares (422
propriedades), hoje esse número aumentou e chega a 142 hectares (762 propriedades).
A mata Atlântica precisa urgente de cuidados e preservaçãoApesar de comemorarem esse crescimento, ONGs revelam que a
área somada dessas unidades de conservação ainda é menor que muitos municípios,
a exemplo o de São Paulo.
As RPPNs (reservas particulares do patrimônio nacional) existem
desde a década de 1990, quando o Ibama viu uma oportunidade para engajar proprietários
de terra em esforços de conservação. “A
iniciativa dos proprietários é significante”, comentam especialistas ao afirmar
que 80% do que resta da vegetação original da mata Atlântica está em propriedades
privadas.
Essas áreas têm isenção de ITR (imposto territorial rural),
mas como concluíram as pesquisas, a principal motivação para a criação das reservas
ainda é a consciência ambiental.