Coordenador do Manuelzão participa de Congresso Internacional que discute saúde e meio ambiente na UFMG

14/09/2017

“Os Comitês de Bacia Hidrográfica são entes fundamentais na integração e articulação da gestão dos territórios hídricos e devem ser fomentadores da pactuação pela qualidade das águas”, disse Polignano.

Dada a importância de decisões
relacionadas com o monitoramento e preservação de recursos hídricos,
potabilidade da água, qualidade da água para uso em diferentes finalidades, o
RESAG Congresso Internacional realizado na UFMG escolheu para este ano, falar
um pouco mais sobre o assunto e convidou  no painel ‘Saúde, Meio ambiente e Cidadania’,
o professor Guilherme Ary Plonski, da Faculdade de Economia, Administração e
Contabilidade e Escola Politécnica da Universidade de São Paulo; o biólogo, Fernando
Antônio Jardim, coordenador do setor de Hidrobiologia da Divisão de Qualidade e
Controle Laboratorial Companhia de Saneamento de Minas Gerais; a pesquisadora
Marina Andrada Maria do Instituto SENAI de Tecnologia em Meio Ambiente; Zenilde
das Graças Guimarães Viola, pesquisadora em Tecnologia Instituto SENAI de
Tecnologia em Meio Ambiente e Elisa Helena Giglio Ponsano,  professora da Faculdade de Medicina
Veterinária de Araçatuba da Universidade do Estado de São Paulo.

A coordenação e mediação da mesa
ficou a cargo do professor Marcus Vinicius Polignano, coordenador do Projeto Manuelzão
e presidente do Comitê da Bacia do Rio das Velhas. Polignano chamou a atenção para
o grave problema dos recursos hídricos no país e principalmente para a baixa
vazão do rio das Velhas, que abastece a capital. Para ele, é necessário urgência
na aplicação de políticas públicas voltadas à área. “Os Comitês de Bacia
Hidrográfica são entes fundamentais na integração e articulação da gestão dos
territórios hídricos e devem ser fomentadores da pactuação pela qualidade das
águas”, disse.

Outro assunto que ele também destacou
foi a necessidade de que todos conheçam e questionem as propostas da Deliberação
Normativa 74, apresentada pelo governo de Minas, que estabelece parâmetros para
o licenciamento no estado.  Para
ambientalistas, a proposta é um retrocesso e pode prejudicar o meio ambiente em
Minas.

Para o professor Guilherme Ary
Plonski, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade e Escola
Politécnica da Universidade de São Paulo, é preciso buscar mais recursos para
as pesquisas e inovação na área ambiental. “È necessário incorporar o conhecimento
na rotina das autoridades e envolvidos com a causa para que diminuam as
decisões equivocadas”, disse.

O painel terminou com um debate entre
os palestrantes que responderam as perguntas dos presentes sobre cianobactérias,
rios de Minas, bacias hidrográficas, entre outros temas. O Congresso continua até
a próxima sexta-feira (15).

 

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