Coordenador do Projeto Manuelzão, Marcus Vinícius Polignano, divulga mensagem em homenagem ao amigo Antônio Leite

14/11/2017

Há perdas que são inexplicáveis. Estas são difíceis de aceitar até porque não estavam previstas no nosso horizonte.

Há algumas perdas que são inevitáveis como aquelas que o tempo provoca no nosso corpo e como consequência causam uma senescência dos órgãos levando a uma morte biológica.

 Há perdas que são inexplicáveis. Estas são difíceis de aceitar até porque não estavam previstas no nosso horizonte.

Como aceitar a morte de Antônio Leite Raddichi.

Um homem do bem, um homem da paz. Um educador, um protagonista da saúde coletiva neste país, um professor titular da Faculdade de Medicina da UFMG, um dos fundadores do Projeto Manuelzão UFMG.

Saúde, igualdade, direitos sociais, revitalização de rios e de pessoas eram algumas de suas bandeiras de luta.

A ruptura abrupta de uma história de vida em fração de minutos pela violência é inaceitável.

Vamos aqui repetir as histórias de muitos que sofrem ou sofreram a perda de entes queridos pela insanidade de sociedade que estamos produzindo.

Mas ainda sim gostaria de resistir e lembrar do colega leal, amigo, companheiro de sorriso fácil, de fala mansa e sempre agradável.

Recuso-me a aceitar a perda de tudo que ele foi ou representou.

Quero declarar a minha dor, o meu pesar, mas também a minha profunda admiração a Antônio Leite Radicchi.

Que a insanidade do mundo não nos tire o que nos resta de sanidade emocional.

Do colega e amigo Polignano.

 

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