Copasa cancela tarifa extra para maio

15/05/2015

A variação do consumo de água dos imóveis da Grande BH foi de 16%, em comparação ao mesmo período do ano passado. Em fevereiro deste ano, a economia havia sido de 9,4%.

A Copasa oficializou na última terça-feira (12) o
cancelamento do pedido de cobrança da sobretaxa da água junto à Agência de
Regulação dos Serviços de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário de
Minas (Arsae-MG).

O Projeto Manuelzão apoia a decisão e sempre se posicionou
contra a cobrança por achar que a população não pode pagar um alto preço pela
falta de gestão, uma vez que a crises e os problemas com os recursos hídricos
no Estado já vinham sendo informado por ambientalistas e estudiosos.

Segundo informações, após essa decisão, a Copasa
iniciará novos estudos de consumo, vazão e economia de água e, daqui a 30 dias,
avaliará a necessidade de entrar com novo pedido de sobretaxa em junho.

Além do monitoramento dos níveis dos reservatórios,
a aplicação da tarifa de contingência dependerá ainda da economia do consumo de
água pelos clientes da Copasa. O balanço do consumo de abril não foi divulgado
pela empresa, que alega estar em período de silêncio, que antecede a divulgação
do resultado do 1º trimestre de 2015.

De acordo com informações, o pedido para adoção da
sobretarifa, teria sido feito desde o dia 24 de abril. A Arsae realiza análises
sobre o modelo que deve ser adotado para a cobrança.

Prorrogação de prazo

De acordo com informações da imprensa, as
restrições para captação de água nas porções hidrográficas que abrangem os
reservatórios do Rio Manso, Várzea das Flores e Serra Azul, localizados na
região metropolitana de Belo Horizonte, surtiram efeitos positivos e serão
mantidas por, pelo menos, mais 30 dias. Essa foi a determinação da Portaria n°
17, do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam).

A prorrogação foi definida com base no balanço
feito pelo órgão após os 30 dias de restrição de captação, estabelecidos no dia
9 de abril. Na avaliação técnica anterior, em março, antes da primeira
restrição, os estudos indicavam que os reservatórios teriam sua capacidade
esgotada antes do fim do período seco (abril a setembro). Após a vigência da
portaria, os estudos demonstram que a capacidade agora somente seria
comprometida em novembro, pouco após o início do período chuvoso.

 

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