Desmatamento da Amazônia registra maior taxa em maio desde 2015, aponta Inpe - Projeto ManuelzãoProjeto Manuelzão

Desmatamento da Amazônia registra maior taxa em maio desde 2015, aponta Inpe

15/06/2020

Com uma taxa 34% superior à devastação no mesmo período do ano passado, o desmatamento atingiu 2.032 km², de janeiro a maio deste ano

O desmatamento na Amazônia de janeiro a maio deste ano alcançou 2.032 km², segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A taxa é a maior desde agosto de 2015, quando o Inpe começou a medir a devastação da floresta. Há um aumento 34% em comparação com a devastação no mesmo período no ano passado e 49% acima da média histórica, entre os anos de 2016 e 2019. A área devastada é 33% maior do que a cidade de São Paulo.

Até o momento, a plataforma de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Inpe, já registrou 6.562 km2 de desmatamento em 2020. Apenas em maio, o valor foi de 828,91 km2 – o maior registrado no mês desde 2016.

Em maio de 2016, foi registrado 408,1 km2 de desmatamento, enquanto em 2017 o valor foi menor: 363,48 km2. Já em 2018, foram contabilizadas 549,88 km2, enquanto em 2019 foram 738,56 km2.

De maio de 2019 para maio de 2020, o desmatamento cresceu 12,23%. Em relação a menor taxa registrada, em 2017, o crescimento foi de 128,04%.

Segundo a plataforma, foram recebidos avisos de desmatamento de 4.588 km2 em 2019, do período de agosto de 2018 até julho de 2019. Já em 2020, esses números são maiores: 6.562 km2 de agosto de 2019 até o dia 12 de junho.

De 2019 a 2020, também há destaque no desmatamento com vegetação, com 116,7 km2 de área, e por mineração, com 49,9 km2.

Ao longo deste ano, a taxa de desmatamento continua a crescer: em fevereiro, a área desmatada foi de 185,15 km2, enquanto em março foi de 326,49 km2. Em abril, o valor foi de 407,04 km2, aumentando para os 828,91 km2 de maio.

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