31/12/1969
Destinação inadequada da cama de frango preocupa Subcomitê da Bacia do Rio Jequitibá
A cama de frango é composta por resíduos da produção avícula — fezes e penas de aves, serragem restos de ração e de vegetação (folhas, ramos, caules e cascas de frutos). Segundo informações da União Brasileira de avicultura, a produção de frangos no país chegou a mais de 13 milhões de toneladas em 2011, o que gera preocupação com o descarte da grande quantidade de resíduos dessa atividade.
O descarte inadequado da cama de frango pode prejudicar o meio ambiente e a saúde animal, uma vez que ela possui um componente de nitrogênio elevado que, se eliminado sem os devidos cuidados, pode chegar aos corpos d’água, gerando excesso de materiais orgânicos. Esses resíduos afetam o transporte de oxigênio pela hemoglobina, comprometendo o sistema circulatório de pessoas e animais que consomem a água contaminada, entre outros problemas.
A possibilidade de destinação inadequada dos resíduos da avicultura comercial em Sete Lagoas preocupa os membros do Subcomitê da Bacia do Rio Jequitibá. A empresa de integração avícola Agrogen, recentemente instalada na região, pretende expandir sua produção de frangos para 326 mil aves por dia até 2014. Por isso, o Subcomitê sente a necessidade de ações para evitar que o destino da cama de frango se torne um problema na região. Para saber mais sobre os problemas da cama de frango e os caminhos possíveis minimizar suas consequências ruins, leia a matéria “Quanta titica!” nas páginas 16 e 17 da Revista Manuelzão 67.
Ilustração: Daniel Monteiro