Edição 75 da Revista Manuelzão já pode ser adquirida

11/12/2015

Esse volume traz como destaque a tragédia de Mariana e o crime ambiental acontecido. Além da perigosa ação dos agrotóxicos, a opção pela energia solar e pergunta: ‘Que cidade queremos?’

Esta edição da Revista Manuelzão é publicada num dos momentos mais
tristes da história ambiental de Minas Gerais. A tragédia de Mariana expõe a
“insustentável leveza do nosso sistema ambiental”, por isso, é hora de
pensarmos propostas contra toda a exploração a qualquer custo.

Solidário com as vítimas, familiares e toda a Bacia do rio Doce, o
Projeto Manuelzão, fez uma expedição a locais da tragédia e verificou que as
condições deixadas pela lama sufocou o rio e acabou com muitos sonhos. A destruição
foi grande e poderia inclusive ocorrer na bacia do próprio Rio das Velhas.

No entanto, é difícil falar da vida quando o cenário que produzimos é o
da morte.

Nesta mesma linha esta edição trata do uso descontrolado dos agrotóxicos
que contaminam o nosso ambiente, matam diferentes espécies animais, quebram
relações ecossistêmicas e causam intoxicações em trabalhadores e consumidores.

Por outro lado, provocamos a discussão sobre a cidade que queremos. Como
poderiam ser? Um local que propicie a melhoria da qualidade ambiental e de vida
dos seus moradores incorporando uma nova relação homem/natureza, através de novos
caminhos que poderiam ser estabelecidos no Plano Diretor da Cidade.

Por fim tratamos de uma proposta para a recuperação da Bacia do Rio São
Francisco, que precisa urgentemente de um plano de salvação nacional,
envolvendo todos os segmentos: governo, sociedade e setor privado.

A edição busca construir caminhos. No entanto, nesse momento da
história, em que passamos pela maior tragédia nacional. Retrocessos acontecem.
E vemos ser aprovada na Assembleia de Minas Gerais, um projeto que
ambientalistas chamaram de “AI 5 ambiental”, pois acabam com a participação
social nos debates e abrem caminhos para o licenciamento de gabinete.

Esses fatos demonstram que nossas autoridades ainda não abriram os olhos
para o crucial momento de discussão aprofundada e concreta sobre as mudanças climáticas
e ambientais. Apesar desse projeto as vozes da sociedade não serão caladas,
cerceadas e não impedirão que continuem as lutas pelo ambiente ecologicamente
equilibrado, pois ele é um bem de uso comum do povo e essencial à sadia
qualidade de vida, conforme estabelece o art. 225 da Constituição Federal
Brasileira. 

 

 

 

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